segunda-feira, 31 de maio de 2010

Crise leva a aumento do endividamento na Europa

Um estudo feito pelo FMI e pela Comissão Europeia revela que, devido à crise, o aumento do endividamento europeu, nos próximos cinco anos, é inevitável. Para as gerações futuras não deixa de ser um "grave encargo", pois pode levar a que o nível de vida diminua nas próximas décadas.

Entre 2008 e 2015 estima-se que a dívida pública dos países mais avançados irá aumentar cerca de 40% em cada um, o que pode representar um aumento de juros e, também como consequência, pressionar os orçamentos nacionais. O apoio à crise realizado pelo próprio Estado resultou numa maior perda de montantes pelos países mais fortes, como o Reino Unido, Alemanha e EUA.

Só na União Europeia estima-se que 10% da população esteja desempregada. Isto deve-se ao facto da contracção ao crédito e a diminuição do investimento ter, igualmente, aumentado. As empresas procuram agora reduzir os custos para conseguir ultrapassar a crise e, ao mesmo tempo, manter o lucro. Uma das maiores consequências do aumento do desemprego é o facto de os pagamentos em subsídios de desemprego terem crescido. Mas esses montantes dispensados podem sofrer mudanças uma vez que, para os países realizarem a contenção social e reduzir os défices, terá que haver uma redução das prestações sociais.

[publicado pelo Diário Económico]

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