terça-feira, 30 de abril de 2013

Europa mobiliza meios para combater desemprego

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Comissário Europeu do Emprego (Foto: RTP

 O comissário europeu do Emprego lamentou esta terça-feira, 30 de Abril, os níveis de desemprego "inaceitavelmente elevados" que se registam actualmente na Europa e disse ser essencial que a União Europeia e os Estados-membros "mobilizem todos os instrumentos disponíveis para criar postos de trabalho".

 O comissário reagia aos mais recentes resultados do desemprego, divulgados pelo Eurostat, segundo os quais divulgavam que a taxa subiu de 12% em Fevereiro para 12,1% em Março, na zona euro, mantendo-se nos 17,5 % em Portugal. Segundo a agência Lusa, o comissário Lázsló Andor defendeu que os "Estados-membros devem implementar urgentemente medidas para criar mercados de trabalho dinâmicos e apoiar a criação" de emprego, sobretudo para os jovens. 

"O desemprego jovem preocupa particularmente" disse, apontando que, em Março, "5,7 milhões de jovens estavam desempregados na UE, 3,6 milhões dos quais na zona euro" - tendo Portugal a quarta taxa mais elevada com 38,3%.

Na zona euro, a taxa de desemprego jovem manteve-se nos 24% em Março, o mesmo valor de Fevereiro, embora superior aos 22,5% registados em Março do ano passado.

Novas notas de 5 euros entram em circulação


Mário Draghi, apresentou a nova nota de cinco euros em Janeiro deste ano; Fonte:  A Bola


A partir do próximo dia 2 de Maio, quinta-feira, em Portugal e nos restantes países do euro, os cidadãos vão começar a utilizar uma nova nota de cinco euros. As notas actuais continuarão a ser válidas até à sua retirada gradual de circulação.

Divulgada em Janeiro passado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, a nova nota de cinco euros é a primeira da nova série "Europa" a entrar em circulação. O Banco de Portugal apresentou na passada segunda-feira 29 de Abril a nova nota de cinco euros. 

Os bancos centrais criaram a série "Europa" em homenagem à personagem mitológica grega que deu o nome ao Velho Continente. A imagem de "Europa" é integrada na marca de água e no holograma das notas. 

A introdução destas novas notas surge como medida de combate à contrafacção, já que possuem elementos de segurança mais robustos e melhor identificáveis para o público. Cinco desses elementos de segurança incluem marcas tácteis, a marca de água, o filete de segurança, o holograma e o número esmeralda luminoso, que vão garantir a autenticidade da nota. 

As restantes notas serão colocadas em circulação de forma gradual, por ordem crescente de denominação, ao longo de vários anos. O Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa alerta para eventuais casos de burla relacionados com a entrada em circulação da nova nota de cinco euros. Os cidadãos devem denunciar os casos em que alguém se apresente para recolher notas, em nome do Banco de Portugal ou de qualquer instituição bancária, sob risco de tentativa de burla.

Fonte: TVI24

Chipre: aprovado plano de resgate




Protesto nas ruas do Chipre




O programa de resgate europeu que prevê um empréstimo de 10 mil milhões de euros para impedir que o país entre na bancarrota, foi aprovado nesta terça-feira, dia 30, pelo Parlamento Cipriota.

Conforme se pode ler no jornal Público , o acordo, concluído com a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), foi adotado com o voto de 29 deputados, ao passo que 27 votaram contra, segundo imagens da votação transmitidas em directo pela televisão privada Sigma.

Se o país não adoptasse o fundo apoio de emergência, viria a viver uma situação de bancarrota, na qual, era incapaz de pagar salários e pensões.

Averoff Neophytou, presidente do partido Disy, no poder, afirmou, citado pelo Público, que o memorando assinado com a troika "significa que os grupos mais fracos da nossa sociedade terão de fazer sacrifícios dolorosos como o resto da sociedade. É a única forma, porque assim evitamos a falência e podemos tentar estabilizar o barco nestas águas turbulentas".

De acordo com Expresso , uma das condições para o  desbloqueio de 10 mil milhões de euros e que gerou uma forte polémica e protestos é a de um imposto extraordinário sobre os depósitos nos bancos cipriotas (6,5% até 100 mil euros e 9,9% acima desse valor).

O pacote inclui ainda o aumento da carga fiscal, cortes salariais no sector público e um plano de privatizações.

domingo, 28 de abril de 2013

Novo primeiro-ministro italiano quer aposta no crescimento

Enrico Letta  quer mais crescimento económico e menos austeridade - foto: www.qz.com


O novo primeiro-ministro de Itália, Enrico Letta, prometeu pressionar a União Europeia para que não se concentre só em reduzir a divida o défice público mas em procurar o crescimento e o emprego.

No primeiro discurso oficial, o novo primeiro-ministro italiano anunciou que irá visitar vários líderes europeus e garante que a Itália compromete-se a respeitar os compromissos orçamentais. Mas, sabe que a situação Italiana é “séria” não fosse o seu país, um dos mais endividados da Europa.

No entanto, Enrico Letta, considera que é necessário mudar de políticas. “Morreremos apenas com consolidação orçamental, as políticas de crescimento não podem esperar mais”, disse citado pela Reuters.

As reacções do mercado financeiro à nomeação de Letta foram positivas e os juros dos títulos da dívida a médio e longo prazo caíram para valores que já não se viam desde Outubro de 2010.

Mas Letta enfrenta um forte desafio interno. Após dois meses de impasse político o primeiro-ministro viu-se obrigado a fazer uma coligação com Berlusconi e enfrenta agora uma batalha para manter a unidade de governo onde tem que por em prática reformas potencialmente difíceis.



Enrico Letta é o novo primeiro-ministro de Itália

Enrico Letta, de 46 anos, foi nomeado pelo Presidente da República de Itália, Giorgio Napolitano, para liderar o novo governo do país. (foto: mirror.co.uk)

O Presidente da República italiano, Giorgio Napolitano, nomeou Enrico Letta para o cargo de primeiro-ministro de Itália. Esta decisão surge dois meses depois das eleições legislativas, do passado mês de Fevereiro, não terem dado uma maioria governativa a qualquer partido ou coligação.

Citado pela Reuters, Napolitano espera que o novo governo comece  "rapidamente a trabalhar num espírito de fervente cooperação e sem quaisquer conflitos."

Para vice-primeiro-ministro foi nomeado o secretário-geral do Partido do Povo e da Liberdade, e braço-direito de Sílvio Berlusconi, Angeliano Alfano.

Já a pasta da Economia fica na mãos do director-geral do Banco de Itália, Fabrizio Saccomanni, enquanto que a ex-comissária europeia, Emma Bonino, será a primeira mulher a ser ministra dos Negócios Estrangeiros.  

Cecile Kyenge, nascida no Quénia, é a primeira pessoa de origem africana a ocupar um cargo ministerial italiano, ficando à frente do Ministério do Interior.

O líder do Partido Democrático e vencedor das últimas eleições legislativas, Pier Luigi Bersani, não será membro deste governo. Também o comediante e líder do movimento político "Cinco Estrelas", Beppe Grillo não fará parte do executivo, isto apesar de ter consigo 25.5% do votos.

Entretanto, o Presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, felicitou o primeiro-ministro de Itália pela formação do novo governo.
Em comunicado, van Rompuy reitera o apoio total das instituições europeias "na aplicação de reformas para o crescimento e o emprego que, no entanto, respeitem sempre a solidez das finanças públicas."

Daniel Wollscheid

Grécia aprova mais medidas de austeridade

Yannis Sturnaras afirma que aprovar as movas medidas era uma necessidade- foto: www.que.es


O parlamento grego aprovou este domingo, 28 de Abril, um pacote de medidas que vai permitir ao país helvético desbloquear a próxima tranche do resgate no valor de 8,8 mil milhões de euros. 
A proposta, que era um ponto fundamental para que a nova tranche fosse libertada, foi aprovada em dois dias, pela maioria governamental e com os votos contra da oposição. “A reunião foi feita como medida de urgência”, explicou ministro das Finanças, Yannis Sturnaras, citado pela Reuters. Isto porque, de acordo com o ministro grego, o pacote tinha que ser aprovado antes da reunião do Eurogupo.

O grupo de trabalho decide hoje o desbloqueio da verba de 2800 milhões de euros. Os restantes seis mil milhões só deveram deverão receber luz verde a 13 de Maio, na próxima reunião do Ecofin. Yannis Sturnaras explicou ainda que a Grécia precisa dessa verba até 20 de Maio para pagar pensões e salários.

Entre as medidas propostas está o despedimento de quinze mil funcionários públicos durante os próximos dois anos. O pacote contempla ainda um agravamento das horas de trabalho dos professores do ensino básico e secundário, com objectivo de reduzir o número de professores substitutos e cortar nas despesas de Educação.

A Grécia acordou o resgate em 2010 e deste então já negociou com a Troika um valor total de 240 mil milhões de euros, dos quais faltam ainda receber 40 mil milhões que estão dependentes da sua capacidade da Grécia de reduzir o défice e tornar a sua economia mais competitiva.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Sérvia pronta para negociar entrada na UE

Stefan Fule satisfeito com acordo. Foto: www.achnoo.com





A Comissão Europeia considerou esta segunda-feira, dia 22 de Abril, que a Sérvia está pronta para iniciar as negociações para aderir à União Europeia, após o acordo entre o governo de Belgrado e o Kosovo que visa normalizar as relações entre os dois países após anos de tensões.
 
Depois de vários meses de negociações, com a mediação da Comissão Europeia, a Sérvia e o Kosovo assinaram um acordo histórico proposto pela União Europeia. 
 
Štefan Füle, comissário para o alargamento da UE, disse que o acordo da passada sexta-feira é a prova de que ambos os lados foram capazes de "se concentrar no futuro em vez de ficarem presos ao passado" e merecem, por isso, "negociar as suas intenções com a UE."  
 
“A Comissão considera que a Sérvia cumpriu a prioridade chave para uma melhoria visível e sustentável com o Kosovo”, pode ler-se no relatório sobre as conversações, e adianta que Belgrado tem "dado passos muito significativos e sustentáveis para melhorar as relações com o Kosovo." Pode ainda ler-se no relatório que “a Comissão Europeia recomenda por isso a abertura das negociações para a adesão à UE.”
 
Além disso, a UE apelou à Sérvia para abordar outras áreas de preocupação referindo-se à corrupção e crime organizado, à falta de liberdade de imprensa e à discriminação contra as minorias. O relatório destacou ainda a necessidade de uma reforma do sistema judicial, o que para a Comissão "representa um desafio formidável."
 
O Kosovo autoproclamou-se independente em Fevereiro de 2008, tendo a Sérvia rejeitado desde sempre reconhecer essa independência. Há ainda países membros da UE, como a Espanha ou o Chipre, que não reconhecem o Kosovo como um Estado.
 
No seguimento do acordo, a Comissão Europeia propôs, esta segunda-feira, aos ministros dos Negócios Estrangeiros que começassem as conversações de adesão da Sérvia à União Europeia.

“A actual política atingiu o limite”

Durão Barroso quer mais apoio social. Foto: www.dinheirovivo.pt



O Presidente da Comissão Europeia Durão Barroso defendeu esta segunda-feira, 22 de Abril, que a política de austeridade que tem sido aplicada chegou ao seu limite, e que os responsáveis europeus se devem focar num maior apoio social de forma a sustentar as políticas de ajustamento. 
“Penso que estamos a atingir o limite das atuais políticas. As políticas atuais são obviamente apropriadas no que diz respeito ao grande desafio que temos hoje que é a redução da divida insustentável, publica e privada”, disse Durão Barroso no Brussels Think Tank Dialogue.
Durão Barroso defende, no entanto, que é necessária uma nova abordagem social e económica, de forma a “colocar a Europa numa base mais sólida, torná-la mais competitiva e ter novamente crescimento. Mas crescimento que seja sustentável”.
O Presidente da Comissão Europeia abordou também um dos temas que pode pôr em causa a união dos estados membros, e que se refere à construção da ideia de que os povos do sul da Europa (estados devedores) são incompetentes ou preguiçosos em comparação com os vizinhos do norte.
“A ideia que existe em alguns países do centro ou nos países mais prósperos, que há algum tipo de incapacidade nas pessoas da periferia ou do sul - que algumas dessas pessoas são, por definição, preguiçosas ou incompetentes, é um grande problema, que considero intolerável e moralmente inaceitável” defendeu Barroso, afirmando ainda que “todo o tipo de comentários baseados em preconceitos nacionais são simplesmente contra os valores europeus”.
Perante uma plateia de peritos internacionais, Durão Barroso teve ainda oportunidade para abordar o caso concreto de Portugal. “Vindo eu de um desses países, posso dizer-vos que os portugueses são extremamente trabalhadores”.
 
Em Maio de 2011, a chanceler alemã Angela Merkel acusou os cidadãos dos países do sul de trabalharem menos e de se reformarem mais cedo, do que os do norte da Europa. "Não se trata só de não contrair dívidas, em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha", disse Merkel, conforme se pode ler aqui.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Sérvia rejeita acordo com Kosovo


Kosovo separou-se da sérvia após a guerra de 1998-1999, declarando independência em 2008



As negociações para a adesão da Sérvia à União Europeia foram rejeitadas. O governo de Belgrado não aceitou dois dos pontos da proposta de reconciliação com Pristina.

Iva Dadic, primeiro-ministro sérvio, no final de uma reunião de emergência, esclareceu que "o Governo da Sérvia não pode aceitar os princípios apresentados verbalmente à sua delegação negocial em Bruxelas, uma vez que não garantem a total segurança, sobrevivência e protecção dos direitos humanos do povo sérvio no Kosovo".

O governo sérvio pretende continuar o diálogo com Pristina. Esta foi uma das condições impostas por Bruxelas para que fosse tido em conta o pedido de adesão da Sérvia à União Europeia, segundo o jornal Público.

Para a alta representante da União Europeia, Catherine Ashton, relativamente à política externa, o governo de Dadic devia "fazer um último esforço" que permitisse salvaguardar um compromisso entre ambas as partes. "Acredito que pusemos em cima da mesa todos os elementos necessários para um acordo de reconciliação que beneficiaria as duas partes”, acrescentou Ashton em comunicado.

De acordo com a notícia do Eurativ, as negociações de adesão são importantes para a recuperação da Sérvia, que após uma década de guerra e isolamento, quer dar o impulso necessário na crise económica.




Proposta da UE rejeitada pela Sérvia




A Sérvia rejeitou um plano de reconciliação com o Kosovo patrocinado pela União Europeia (UE), esta segunda-feira, dia 8 de Abril.

O conflito entre os países vizinhos remonta ao ano de 2010 com a condição imposta por Bruxelas à Sérvia, para pertencer à UE, de entregar o controlo efectivo do norte do Kosovo às autoridades de Pristina.

Segundo o “The Economist”, as negociações iniciadas em Outubro mediadas por Catherine Ashton, alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, terminaram sem acordo. As conversações supervisionadas pela UE mostravam-se promissoras ao longo de oito encontros de intensas negociações.

No entanto o ministro da integração europeia do Kosovo está convicto que as negociações ainda não acabaram, “Isto é grande demais para falhar”, afirma. A ausência de um acordo, entre Belgrado e Pristina, compromete severamente a ambição por parte da Sérvia de aderir a União Europeia.

A Sérvia ofereceu ao governo Kosovar reconhecimento sobre as regiões do norte, exigindo em troca a autonomia para os cerca de 50 mil sérvios que lá habitam.

Portugal reconfortado com as palavras vindas de Berlim






 
Wolfgang Schauble deu conselhos a Portugal. Foto: Expresso.sapo.pt

O Ministério alemão das Finanças apoia Portugal mas salienta que é importante preservar a 
confiança dos mercados.
Em declarações ao Expresso e à Rádio Renascença o Ministério das Finanças alemão demonstrou total apoio ao Governo Português e aos portugueses pela decisão vinda do Tribunal Constitucional. Wolfgang Schäuble salientou que a confiança dos mercados “é difícil de conquistar e que por isso deve ser cuidadosamente preservada.”

Martin Kotthaus, porta-voz  de Wolfgang Schäuble declarou em nome do ministro das Finanças germânico que “o Governo alemão está confiante de que o Governo português e os portugueses vão resolver o problema actual da mesma forma decisiva e empenhada como têm enfrentado todos os outros desafios até agora”. Afirma ainda que foi desta maneira que Portugal “recuperou a confiança dos mercados”.

Christine Lagarde vê a Europa como centro dos riscos para o desenvolvimento económico global

Apesar da crise financeira, Lagarde prevê um longo futuro para o euro (Foto: AFP)

A directora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, elogiou o crescimento económico global, em especial nas economias emergentes. Citada pela Bloomberg, Lagarde afirmou que este crescimento deveu-se, em parte, à consolidação financeira dos EUA, e lembrou que, apesar dos sinais positivos, ainda existem riscos, especialmente no que toca à "recuperação desigual na Europa".

O discurso da directora do FMI, que teve lugar no Fórum de Boao, em Hainan, na China, centrou-se nos esforços que estão a ser feitos para resolver a crise europeia. Segundo Lagarde, "a vontade política colectiva em manter, defender, proteger e aumentar a zona monetária tem sido muito subestimada", aproveitando ainda para reforçar a hipótese para os eurobonds, que, segundo a própria, representam "claramente um dos próximos passos a ter em consideração", algo que não tem sido visto com bons olhos por parte da Alemanha. Apesar destas discordâncias, a directora do FMI, citada pela AFP, vê um "longo futuro" para o euro.

Christine Lagarde falou também da crise no Chipre, que considera um "caso muito específico em vários aspectos", como por exemplo a importância do sector bancário na economia do país. Lagarde considera que, dado esses factores, o Chipre não deve "ser um exemplo de como assuntos dessa natureza devem ser tratados" e que o FMI vai contribuir com cerca de mil milhões de euros para o seu programa de resgate, que considera um desafio.

Quando questionada sobre a probabilidade de futuras crises, Lagarde afirmou não ter "uma bola de cristal". Ainda assim, espera que não haja "nenhum país à beira de precisar de ajuda de parceiros europeus e do FMI".

Eslovénia em risco de pedir resgate

Alenka Bratusek, primeira-ministra da Eslovénia . Fonte: Poslovni.hr

A Eslovénia poderá ter de pedir apoio financeiro à União Europeia, admitiu a primeira-ministra Alenka Bratusek numa entrevista citada no Diário Económico.

De acordo com o relatório da OCDE, "Economic Survey of Slovenia 2013", publicado terça-feira, 9 de Abril, o país enfrenta "uma grave crise bancária, causada pelo excesso de riscos tomados". O país tem um crédito mal parado de 7 mil milhões de euros, o que corresponde a 25% do PIB.

A Eslovénia aderiu ao euro em 2007 e caso venha a pedir resgate, será o sexto pais da União Europeia a fazê-lo.

Grupo 4_2013

Troika poderá dar mais sete anos a Portugal para pagar empréstimo



Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem (Fonte: Público)


 Portugal e a Irlanda deverão contar com mais sete anos para pagar parte da dívida concendida pela troika, revela a Reuters, citando uma recomendação dos credores internacionais aos líderes europeus. O Eurogrupo reúne-se sexta-feira dia 12 de Março num conselho informal em Dublin onde se espera que este tema esteja na agenda.

O prazo médio para pagar os empréstimos é de 12,5 a 14,7 anos no caso português. Caso se venha a confirmar a extensão da maturidade, Portugal acabará de pagar alguns dos empréstimos da troika em 2032, daqui a 29, 5 anos.

A flexibilização que está em “cima da mesa”  diz respeito apenas ao crédito que tem origem do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). O financiamento internacional a Portugal tem ainda origem no Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira e no FMI, sendo três as entidades credoras.