sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Portugal e Holanda concorrem por um lugar no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Portugal e Holanda concorrem em lados opostos por um lugar no Conselho de Direitos Humanos da ONU. A decisão vai ser tomada por eleição europeia na próxima terça feira. Portugal necessita de 97 votos no conjunto de 193 países o que corresponde a maioria absoluta.

Apesar da ligação de Portugal a institições como a Nato, União Europeia e a comunidade de Países de Língua Portuguesa a eleição não é garantida. Porta-voz do governo Português disse estar "confiante" para esta nomeação.

Construir pontes para alcançar a universalidade dos direitos humanos é a bandeira que Portugal defende para estas eleições europeias.

Fontes: Publico, RTP

Pedro Santos

domingo, 19 de outubro de 2014

Aumento do salário minímo desagrada Troika

De acordo com a Comissão Europeia e o FMI, o aumento do salário minímo nacional pode prejudicar a empregabilidade dos menos qualificados.

O aumento de 20 euros mensais para 505 euros do salario minimo nacional, é considerada uma má decisão pela Troika. Não se deve aumentar o custo do factor do trabalho sem crescimento solido, justifica a Comissão Europeia e o FMI.

Os salários ainda não tinham descrescido o suficiente para originar maior empregabilidade, e esta subida é claramente acima dos aumentos de produtividade esperados, segundo o Jornal de Negócios.
O tema vai ser discutido na próxima visita da Troika à Lisboa, já este mês.

Fontes: Notícias ao Minuto; Observador;

Sara Barca e Yeda Aleixo

Putin ordenada retirada das tropas Russas

Tropas Russas na Ucrânia
O presidente russo Vladimir Putin ordenou a retirada das tropas russas da Ucrânia. Após vários meses de exercicios militares envolvendo mais de 17 mil soldados, o ministro da defesa russo recebeu ordens para a retirada da região de Rostov.

Na próxima semana vai realizar-se uma cimeira em Milão que vai reunir vários lideres europeus, entre eles Angela Merkel. Nesta ocasião, o Presidente da Russia e o Presidente ucraniano, Petro Porochenko terão oportunidade de se encontrar.

A Ucrania acusa a Rússia de ter "estacionado" as suas tropas “perto da fronteira com o Leste da Ucrânia”, no entanto a Russia sempre negou qualquer envolvimento  no conflito que opõe os separatistas pró-russos a Kiev.

O processo de paz no leste da Ucrânia está cada vez mais ameaçada mesmo depois de ter sido instaurado um cessar fogo no principio de setembro. As duas partes acusam-se mutuamente de não estar a cumprir o acordo.

Na próxima terça-feira realizar-se-à um encontro em Paris entre o secretário de Estado norte-americano, John Kerry e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, para discutir a crise ucraniana.

Fontes: Público; Diário de Noticias; Imagem

Bruna Gonçalves e André Contente

O "striptease" de Marinho e Pinto

"Não tenho nada a esconder do povo português. Irei fazer o 'striptease' que o pudor de alguns os impede de fazer", defendeu Marinho e Pinto no passado dia 5 de Outubro em Coimbra. O eurodeputado colocou a transparente os 40.700 euros recebidos pelos três meses de trabalho no Parlamento Europeu.

Marinho Pinto não admitiu se vai incluir os valores no IRS.
Na altura o ex-bastonário da Ordem dos Advogados estava à frente do partido Movimento da Terra, e desde ontem é possível ver os recibos das remunerações no site do Partido Democrático Republicano.

Ao todo foram quase 6300 euros líquidos por cada mês que esteve ao serviço em Bruxelas sem contar com os subsídios e as ajudas de custo que chegam aos 500 euros por dia.

O pagamento de viagens feitas em carro próprio eram pagas a 0,50 cêntimos por quilómetro e as de avião eram reembolsadas após a apresentação de comprovativo. Total recebido: 2267 euros.

Marinho e Pinto garantiu que vai continuar a emitir os comprovativos do que recebe e realçou que esta deveria ser uma obrigação do Parlamento Europeu e da Assembleia da República.

Fonte: Imagem

Ana Catarina, Marta Mendes e Patrícia Franco

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Choque entre Draghi e Schäuble

Mario Draghi e Wolfgang Schäuble não estão em sintonia sobre as medidas económicas que devem ser tomadas na Europa. (fonte:(thetoc.gr)
O Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi e o Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble têm visões diferentes sobre as medidas que devem ser tomadas para combater a falta de crescimento económico na zona euro e o risco de deflação.

No âmbito da reunião geral do FMI que decorre em Washington, Mario Draghi considera que o BCE está pronto para aprovar mais medidas que estimulem a economia europeia.

"O BCE está preparado para alterar o tamanho e/ou a composição das nossas intervenções não convencionais e da nossa folha de balanços, se requerido", declarou na quinta-feira, 9 de Outubro, citado pela Bloomberg.

Por sua vez, Wolfgang Schäuble atacou a política do BCE ao afirmar que “com esta política monetária não vai ser possível resolver os problemas.”

"Eles têm de ser resolvidos com as decisões dos governos nacionais, porque não temos uma união económica e orçamental", acrescentou, insistindo que "a política monetária apenas pode acomodar e comprar tempo", concluiu o ministro alemão.

Fontes: Bloomberg, Diário Económico, Jornal de Negócios,

Daniel Wollscheid

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Economia alemã abaixo do previsto para 2014

Sigmar Gabriel, ministro da economia 
O Governo Alemão anunciou que a economia do país vai crescer abaixo das previsões lançadas para 2014. Sigmar Gabriel, ministro da economia da Alemanha,  apontou a crise da Ucrânia como a principal razão para um crescimento abaixo do esperado.

Apesar de não ser possível alcançar os números previstos pelo governo, o ministro afirma ainda assim, que a economia da Alemanha se mantem em valores “muito razoáveis” face às outras economias da Europa, e que o facto da Ucrânia se encontrar numa situação económica mais instável afectou os investimentos no país e nas relações comerciais com a Rússia.

O governo alemão lançou em Abril uma previsão que apontava para um crescimento de 1,8% na economia de 2014, valores que provavelmente não serão alcançados. Em agosto, dados oficiais mostram que o PIB da Alemanha contraiu 0,2%. 

Fontes: Público, Observador, Diário Económico

Bruna Gonçalves e André Contente

Direita conquista e extrema direita faz história em França

As eleições parciais deste domingo (28), foram dominadas pela direita, que conseguiu maioria absoluta no Senado. Provou-se assim o enfraquecimento do Partido Socialista, do Presidente François Hollande.

O Senado tem agora 190 eleitos de direita e apenas 158 de esquerda. Segundo o secretário interino da UMP, Alain Juppé, foi "uma vitória incontestável", não escondendo a felicidade. Por outro lado Stéphane Le Foll reconhecu estar "triste" com o resultado, mas pouco admirado pelo facto da direita ter vencido as eleições municipais.
Senado Francês tem agora uma maioria absoluta de direita.
"O retorno da direita ao Senado é uma grande alegria para a França", disse o senador Jean-Claude Gaudin, na sua conta do Twitter. O líder do UMP, mostrou-se contente com o resultado das eleições.
O partido nacionalista francês conquistou, ontem (28 de Setembro), pela primeira vez dois lugares no Palácio de Luxemburgo, confirmando assim o crescimento da direita e o enfraquecimento do Partido Socialista.

A Frente Nacional de Marine le Pen elegeu David Rachline e Stéphane Ravier, dois lugares inéditos na história da França, que provam a atenuação do partido do presidente Francois Hollande. Le Pen pretende discutir políticas contra a imigração, acabar com o euro em França e pôr um fim ao espaço Shengen no país.

Fontes: Expresso, Portugues, Económico

Bruno Perdigão

Frente Nacional conquista Senado francês

Imagem: Extrema-direita elege dois senadores nas eleições parciais
O partido de Marine Le Pen elegeu, pela primeira vez, dois senadores para a Alta Assembleia francesa. O resultado foi considerado pela líder da Frente Nacional uma "vitória histórica".

O voto "dos grandes eleitores" de direita foram uma mais valia para os resultados obtidos pela extrema-direita.

Nestas eleições parciais, a esquerda de François Hollande foi a grande derrotada da noite e perde agora a presidência do Senado. A maioria absoluta foi conquistada pelos partidos de direita - UMP e UDI - que vê assim recuperado o poder perdido há três anos.



Jean-Pierre Raffarin é o nome apontado para o cargo de presidente do Senado.

Ana Catarina, Marta Mendes e Patrícia Franco