sexta-feira, 18 de junho de 2010
FMI diz que Portugal e Espanha não são comparáveis
O consumo como a vantagem percebida do euro
"Na óptica do consumidor, a entrada na União Europeia trouxe enormes vantagens", afirma Silvia Chambel, 34 anos, funcionária pública.
A mesma opinião tem Luísa, nome fictício, decoradora. Olhando para a sua actividade, afirma que "passámos a ter acesso a roupa de estilistas europeus extremamente conhecidos".
João, estudante universitário com 18 anos, olha igualmente para as vantagens do consumo, neste caso de "acesso a mais jogos para a playstation."
"A livre circulação de pessoas e bens originou um aumento da oferta de produtos e a diminuição de preços devido ao aumento da concorrência", considera Silvia Chambel, explicando assim as oportunidades de consumo abertas pela participação de Portugal no projecto europeu.
Sílvia destaca como desvantagem "a dificuldade de controlo da entradas e saídas de pessoas, sobretudo na circulação terrestre, entre os estados-membro, particularmente preocupante num cenário de ameaça de terrorismo".
O euro, para Isabel Ramos, também funcionária pública "fez a Europa avançar consideravelmente rumo a uma união económica". E, diz, "deu também aos cidadãos da União Europeia um sentimento mais vivo de partilharem uma identidade comum europeia".
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Governo Económico Europeu avança
O primeiro-ministro, José Sócrates, concorda com a medida e afirma que é preciso coordenar melhor as políticas nacionais, tendo em vista o crescimento e a recuperação económica do bloco europeu.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Estónia tem luz verde para aderir à zona euro
O novo alargamento da Zona Euro terá ainda de ser definitivamente aprovado pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia durante a cimeira que terá lugar esta quinta-feira em Bruxelas.
A Estónia está no extremo nordeste da UE à qual aderiu em 2004 depois da sua separação, em 1991, da então União Soviética e será o décimo sétimo país a aderir à Zona Euro.
Trata-se do primeiro estado báltico e o terceiro país que anteriormente pertencia ao bloco comunista, depois da Eslováquia e da Eslovénia, a entrar na Zona Euro.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
James Bullard afirma que os mercados podem estar a abandonar Portugal e Espanha
Caso isto se suceda na realidade os mercados capitais poderão abandonar Portugal e Espanha. O que terá consequências como o facto de existirem incumprimentos soberanos e uma forte queda das exportações da China e dos Estados Unidos para a Zona Euro. Face a esta possibilidade e à de um segundo choque global para os mercados financeiros, James Bullard, afirmou que isto poderá ser um receio mantido durante meses ou até mesmo anos. “Os governos vão ter de tomar medidas agressivas para ganharem credibilidade e depois terão de sustentar esse esforço durante um longo período de tempo”.
Ainda assim o presidente acredita que a dívida na Europa não faça a Fed adiar a decisão de subir os juros dos directores nos EUA. “A menos que os acontecimentos na Europa acabem por se revelar muito piores, penso que, no curto prazo, os EUA serão um possível beneficiário da crise na Europa devido aos menores juros sobre as Obrigações do Tesouro e às matérias-primas mais baratas”. Ainda assim, este ponto de vista é diferente na opinião do presidente da Fed de Chicago, Charles Evans e pelo presidente da Fed em Atlanta, Dennis Lockhart.
Imposto sobre a banca e transacções é defendido por Merkel e Sarkosy
Este pedido feito pela chanceler Angela Merkel e pelo presidente francês Nicolas Sarkosy foi enviado numa carta escrita ao primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper - actualmente preside o G20. No fim de uma reunião com Sarkosy em Berlim, a chanceler afirmou que no sector financeiro "ainda não estamos satisfeitos com o que foi alcançado desde o primeiro G20 e pensamos que temos que aumentar a regulação".
Depois de terem sido avistados sinais de desacordo quando Sarkosy propôs criar um novo governo económico auxiliado por uma "secretaria" autónoma, o presidente adiou na passada segunda-feira a sua deslocação a Berlim. O governo alemão temeu que a independência do Banco Central Europeu (BCE) fosse ameaçada, pois esta proposta tinha em vista o objectivo de garantir uma maior coordenação das políticas económicas da Zona Euro em comum acordo com o BCE.
Sarkosy declarou "Somos pessoas muito francas que têm ambições. Não evitamos os problemas" quando questionado acerca das divergências com Merkel, onde a vontade de ambos no desejo de quererem um debate critico sobre todas as opiniões políticas ficou expresso. Sarkosy afirmou ainda que o seu governo vai brevemente adiantar novos detalhes sobre o sistema de pensões na próxima quarta-feira.
Já Merkel afirmou pensar que "tomamos as medidas correctas e que a França tem planos importantes para a consolidação orçamental".
Wall Streat penalizada pela Grécia
Nasdaq escapou às perdas, tendo fechado com um ganho de 0,02% para 2.243,96 pontos. Já Dow Jones anuiu 0,2% para 10.190,89 pontos, ao passo que S&P500 caiu 0,18% para 1.089,63 pontos.
A convicção de que a retoma económica está a ganhar peso foi fortalecida com o facto das perspectivas positivas, sustentadas pelo aumento da produção industrial na Europa, terem sido boas no começo da sessão. Ainda assim, o pessimismo dos investidores foi intensificado com o facto dos índices das acções terem chegado a ganhar mais de 1%, quando a Moody's cortou o "ratting" da Grécia.
Com a justificação dos riscos da execução do programa de resgate criado pela Zona Euro e pelo FMI, a agência notação financeira da Grécia reduziu a sua classificação da dívida de "A3" para "Ba1". O Bank of America condescendeu 1,15% para 15,42 euros, já JPMorgan caiu 2,02% para 37,32 dólares, fazendo com que as cotadas tivessem liderado as perdas. Quedas que surgiram depois de S&P500 a semana passada ter avançado com 2,5%, sustentado pelos aumentos das exportações na China.
Bruxelas avalia amanhã redução do défice português
Moody's corta "rating" da Grécia para "lixo"
A classificação da dívida grega reduz de 'A3' para 'Ba1'. O “outlook” mantém-se estável.
O pacote de resgate “elimina, de facto, qualquer risco de curto prazo de um incumprimento motivado pela falta de liquidez, e incentiva a implementação de um conjunto de reformas estruturais credíveis e viáveis, que têm um grande potencial de estabilizar as exigências do serviço da dívida para níveis possíveis de serem geridos”, salienta a Moody’s, citada pela Reuters.
“No entanto, os riscos macroeconómicos e de implementação associados a este programa são substanciais e mais consistentes com um ‘rating’ Ba1”, acrescentou a agência de notação financeira.
Análise ao orçamento da Grécia começou hoje
Os peritos do FMI, da UE e do Banco Central Europeu (BCE) já chegaram a Atenas ao abrigo do plano de apoio internacional para evitar a bancarrota do país.
"Os peritos chegaram ao Ministério das Finanças e tiveram uma reunião com o ministro das finanças, George Papaconstantinou", disse um porta-voz do ministério.
Durante duas os peritos vão permanecer em território grego e estão agendados encontros com o líder do conselho de especialistas financeiros do Ministério e com o governador do banco central grego.
Estão ainda previstos encontros com altos dirigentes dos ministérios do trabalho, saúde e economia.
UE desmente ajuda financeira à Espanha e afirma que rumores surgem da Alemanha
Ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 pedem fim de bloqueio a Gaza
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 países da União Europeia (UE) apelaram, esta segunda-feira, à «abertura imediata, sustentada e incondicional» do bloqueio israelita a Gaza.
O apelo foi feito no final de uma reunião que teve lugar no Luxemburgo. Considerando o bloqueio «inaceitável e politicamente contraproducente», os chefes da diplomacia pediram «uma mudança urgente» na política que Israel tem adoptado face a Gaza.
Luís Amado desvaloriza consequências das legislativas da Bélgica na Europa
Durão Barroso nega especulação de ajuda financeira à Espanha
domingo, 13 de junho de 2010
Merkel apela à contenção dos membros do seu governo
«Só ganhamos a confiança dos cidadãos se contribuirmos para as nossas próprias decisões» , disse a chanceler alemã.
O governo alemão apresentou esta segunda-feira um pacote de austeridade que inclui o aumento de impostos e o corte de alguns benefícios sociais para reduzir a despesa do Estado em 80 mil milhões de euros até 2014.
Portugal celebra os 25 anos de adesão à CEE
Portugal comemorou os 25 anos de adesão à CEE e as comemorações foram no Mosteiro dos Jerónimos e tiveram como pano de fundo a crise das dívidas soberanas dos países do euro e a pressão para que sejam tomadas medidas de austeridade.
Depois de avisar que não cabe a Bruxelas impor reformas a Lisboa, o Presidente da República lembrou que Portugal acompanhou sempre "o exigente ritmo de integração, revelando não só vontade política mas também capacidade reformista".
Cavaco Silva comparou os anos 90 com o contraste do País em crise nos nossos dias. "Sei bem que Portugal enfrentará sempre um apertado escrutínio, seja quanto às finanças públicas e ao desempenho da economia, seja quanto à prestação portuguesa nas instituições europeias." "Cabe-nos a responsabilidade de saber estar à altura desse desafio", acrescentou, num claro apelo ao Governo e ao País.
Durão Barroso interferiu pelo mesmo tom. O presidente da Comissão Europeia disse que o "ressurgimento de egoísmos nacionais e as soluções unilaterais" não resolvem os problemas da Europa e defendeu que, neste momento, é preciso "liderança e coragem política".
sábado, 12 de junho de 2010
Ramalho Eanes diz que "esta Europa é um nada"
«Não passa de uma mera união económica, não tem avançado, não tem correspondido minimamente àquilo que era o pensamento dos fundadores e àquilo que eram as nossas expectativas. Esta Europa é um nada por enquanto», afirmou.
«Porque não há empenhamento, porque não há liderança, porque não há vontade, porque não há capacidade de resposta às crises que se levantam e que deviam ser oportunidades para mudança e não razões para estacionar", concluiu Eanes.
Durão Barroso diz que sem o euro Portugal estaria pior
Durão Barroso defendeu que a Europa tem que fazer valer os seus trunfos para ultrapassar a crise em conjunto.
"Se dermos provas de vontade política estou convicto de que sairemos mais fortes deste período de transição", disse ainda o dirigente europeu, deixando um elogio ao percurso de Portugal e Espanha na UE.
Sócrates pede «resposta europeia» coesa e solidária
O primeiro-ministro apelou, este sábado, a uma «resposta europeia» para fazer face aos efeitos da crise financeira, classificando-a como uma «condição indispensável ao futuro da integração europeia e do apoio popular necessário ao aprofundamento da União».
«Os efeitos da crise financeira e económica global, aliados a uma globalização em vários sentidos desregulada, exigem uma resposta europeia, alicerçada na solidariedade e na coesão entre os Estados e os povos europeus», declarou José Sócrates na cerimónia dos 25 anos da adesão de Portugal e Espanha à então CEE.
«Tem de haver decisões nos principais dossiers e a crise deve ser resolvida com mais intervenção política», acrescentou o chefe de Governo aos jornalistas, à entrada para a cerimónia.
Entrada na CEE deu estabilidade e prosperidade a Portugal e Espanha, diz Zapatero
O primeiro ministro espanhol, José Luis Zapatero, afirmou hoje que os últimos 25 anos "foram o período de maior estabilidade e prosperidade" para Portugal e Espanha.
"A Europa permitiu um melhor entendimento e cooperação entre os dois países", disse Zapatero no discurso da cerimónia que assinalou, em Lisboa, a adesão de Portugal e Espanha à então CEE.
Cavaso Silva apela à resposabilidade dos líderes e das instituições europeias
Banqueiros portugueses deslocam-se a Bruxelas
Faria de Oliveira (CGD), Santos Ferreira (BCP), Ricardo Salgado (BES) e Fernando Ulrich (BPI) irão falar com o comissário europeu das Finanças, Michel Barnier, sobre as dificuldades que os bancos portugueses estão a viver e as novas regras europeias para o sector, de acordo com o semanário Sol
Na agenda da reunião irão estar também as diferenças entre a situação portuguesa e espanhola, que os banqueiros portugueses pretendem sublinhar.
No encontro irá estar também o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, António de Sousa, que promoveu esta reunião.
Bruxelas discute fusão entre British Airways e Iberia até 15 de Junlho
A Comissão Europeia tem até 15 de Julho para se pronunciar sobre a fusão entre as companhias de aviação British Airways (BA) e Iberia, segundo a agência Reuters. Se houver luz verde ao negócio, nascerá a terceira maior empresa do sector, na Europa. O objectivo é o de sempre: ultrapassar a crise que se instalou na indústria com poupanças de custos.
As transportadoras aéreas britânica e espanhola assinaram o acordo de fusão em Abril e, na altura, afirmaram que pretendiam que este se concretizasse até ao final do ano, mas dependeria do prazo solicitado pelo regulador para avaliar possíveis impactos negativos sobre a livre concorrência.
O acordo prevê que a BA fique com 56 por cento do capital, cabendo à Iberia o controlo dos restantes 44 por cento. São estimadas poupanças de 400 milhões de euros até ao final do quinto ano de operação conjunta, com recurso a despedimentos e a suspensão de rotas.
O processo só ficará concluído quando Bruxelas der o seu aval. E, mesmo que tudo corra de feição, esta história não acabará por aqui. O próximo passo chama-se American Airlines, companhia de aviação norte-americana que é tida como futuro membro da aliança, nesse caso, transatlântica.
Zona Euro abranda actividade económica no mês de Abril
De acordo com os indicadores avançados divulgados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a actividade económica abrandou na Zona Euro em Abril.
Em Abril, o indicador relativo aos 16 países que partilham a moeda única avançou 0,3 pontos, um crescimento inferior ao registado em Março (0,4 pontos).
Os mesmos dados para os 31 países da OCDE também revelam abrandamento da recuperação económica, ao crescerem 0,4 pontos, quando em Março tinham avançado 0,5 pontos.
Abril foi o nono mês consecutivo em que a taxa de crescimento diminuiu.
De acordo com a organização, os países onde parece mais difícil a retoma económica são o Brasil, França, Itália e China, com os últimos a apresentarem desempenhos negativos em Abril.
Já os indicadores avançados para o Japão, Estados Unidos e Alemanha indicam uma expansão, ainda que a um ritmo lento.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Durão Barroso e Angela Merkel apelam a uma Europa "a uma só voz"
"O nosso objectivo é conseguir que nenhum actor financeiro e nenhum produto financeiro possa existir sem estar regulamentado", disse a chanceler alemã, antes de um jantar de trabalho com Durão Barroso para preparar o Conselho Europeu da próxima semana, e as cimeiras do G8 e do G20, no Canadá.
Já Durão Barroso afirmou que "a prioridade é pôr ordem nas nossas finanças públicas. Precisamos de consolidação fiscal, de uma nova cultura de estabilidade financeira na Europa e de reformas estruturais". "As regras tem de ser respeitadas, violar as regras não é um delito de cavalheiros", sublinhou.
[publicado pelo Jornal de Negócios]
Mário Soares e Ernâni Lopes em entrevista ao Jornal Expresso
Espanhois validam fundo de estabilidade do euro
Elena Salgado, vice presidente do Governo espanhol e responsável pelos assuntos económicos, assinalou que a presente situação de "volatilidade e incerteza" nos mercados requer "medidas urgentes", como esta, para restabelecer a confiança dos agentes financeiros nas economias da União Europeia (UE).
A vice-presidente aproveitou a ocasião para defender que a não adopção de medidas "aumentaria ainda mais o risco soberano" dos países membros, com o consequente impacto nas empresas e na moeda única.
Durão Barroso: actual crise não é "o pior momento" mas " o mais exigente"
Pequenos pescadores acreditam que a entrada para a UE complicou a sobrevivência do sector
Apontando as quotas e a concorrência espanhola como os principais problemas da actividade, os pequenos pescadores mostram-se unânimes, garantido que a entrada portuguesa para a União Europeia (UE) trouxe mais descavantagens do que vantagens para o sector.
Numa altura em que se comemora os 25 anos de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, avalia esta entrada como "70% negativa e 30% positiva". Em declarações à agência Lusa, José Festas garante que "para a pesca local e tradicional a entrada na UE não trouxe vantagens nenhumas, só trouxe desvantagens".
Paulo Rangel mostra-se indignado por falta de convites aos eurodeputados do PSD
Paulo Rangel caracterizou a situação de inaceitável e acrescentou que escreveu ao Primeiro-Ministro a manifestar a sua indignação perante a falta de convites. Convites estes que a comissão organizadora diz ter enviado. "Não houve nenhuma indignação, nem inquietação da Comissão Organizadora quando verificou que não teve resposta de nenhum dos deputados do PSD", afirmou Paulo Rangel.
Ministro das Finanças grego pede que os bancos sirvam de pilar ao país
"Os bancos precisam de se reforçar através de uma política estratégica para continuarem a ser a pedra angular do desenvolvimento do país com os meios justos para os cidadãos, sem (procurar) benefícios exagerados e com os serviços adequados", acrescentou.
George Papaconstantinou afirmou ainda que a criação, até ao final de Junho, do "Fundo de Estabilidade Financeira previsto no âmbito do apoio à Grécia da União Europeia e do FMI, irá reforçar ainda mais" os bancos gregos.
Mário Soares acusa líderes da UE de falta de coragem
Vinte cinco anos depois do feito, Mário Soares acredita que "faltou inteligência política a todos os actuais dirigentes europeus", isto porque, "há falta de liderança na União Europeia e mediocridade".
Mário Soares afirmou também que a Europa "ainda não está preparada" para fazer face à actual crise financeira.
«Não acredito numa conspiração contra o euro» - Durão Barroso
«Existe um ataque à dívida de alguns países, que tem de ser enfrentado com enorme determinação», afirmou Durão Barroso durante a cerimónia de comemoração dos 25 anos da adesão de Portugal à União Europeia, citado pelo Diário Económico.
Luís Amado faz balanço positivo dos 25 anos de Portugal na CEE
Luís Amado reconhece em entrevista à Antena 1 que houve episódios em que a Europa Unida não esteve à altura das expectativas nacionais.
Ouça aqui um excerto da entrevista da jornalista Maria Flor Pedroso da ANTENA 1
quinta-feira, 10 de junho de 2010
BCE congratula-se com evolução da Grécia
Na Grécia, há “sinais” que mostram que “a consolidação orçamental, apesar de uma recessão dolorosa, está sobre os carris nos cinco primeiros meses de 2010”, considerou.
Jean-Claude Trichet criticou a ideia de que a consolidação orçamental é “sinónimo” de um “estrangulamento do crescimento” num discurso, esta noite, durante um jantar de gala frente aos grandes nomes das finanças mundiais, reunidos em Viena, sob a égide do Instituto Internacional da Finança (IIF).
Sócrates nega ideia de que Portugal vive "situação insustentável"
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Tribunal Europeu confirma limites às tarifas de "roaming"
Constâncio admite que podem ser necessárias «novas medidas» de austeridade
Previsões do crescimento da Zona Euro melhoram para 1%
Portugal no ranking dos países com as praias mais limpas
Merkel defende alteração dos Tratados para garantir o futuro do euro
Mário David questiona Comissão Europeia sobre "facilitismo" na educação em Portugal
Teixeira dos Santos diz que Portugal não tem planos para recorrer ao fundo de emergência da UE
BCE felicita países com políticas orçamentais "ambiciosas"
Ex-economista do FMI defende que Portugal deveria pedir já ajuda internacional
Aumento de 18,4% das exportações portuguesas até Abril
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Fevereiro, Março e Abril, Portugal exportou 8,98 mil milhões de euros em mercadorias, um crescimento de 18,4% face ao mesmo período do ano passado.
Moeda única Europeia sobe pelo terceiro dia consecutivo
O euro sobe 0,79% para 1,2074 dólares, no entanto, a moeda única acumula uma descida de 15,7% face ao dólar, desde o ínicio do ano.
A moeda única europeia tem estado sob pressão, primeiro devido às contas públicas gregas, e depois devido ao contágio dos receios para outros países, o que deu origem a uma crise dívida na Europa.
José Manuel Pureza condena "economia de abismo" da UE
Portugal já paga mais do que a Grécia
BCE mantém taxa de 1%
A taxa de juro mantém-se nos 1%, como já era esperado, e aguardam-se agora as declarações do presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, no decorrer de uma conferência de imprensa.
De acordo com uma pesquisa recente da Reuters esperavam todos os 79 economistas ouvidos já esperavam pela decisão do BCE, num momento em que a Zona Euro atravessa um clima de incerteza sustentado pela crise de dívida.
Nova legislação para os mercados só no final de 2012
De acordo com um rascunho de um documento que deverá ser discutido pelos líderes europeus na reunião de 17 de Junho, em Bruxelas, a elaboração da “última fase da legislação deverá ocorrer no final de 2011 e permitir a implementação na legislação nacional até ao final de 2012”.
UE acorda reembolso das despesas médicas feitas no estrangeiro
UE vai avançar com mais dinheiro se o fundo europeu não for suficiente
Negociações sobre reforma laboral espanhola fracassam
A última reunião começou ontem ao final da tarde e terminou esta madrugada, às seis horas, sem que, segundo fontes do executivo, se tenham conseguido resolver “diferenças importantes”, nomeadamente em relação ao custo e justificações do despedimento.
Tratou-se da segunda tentativa falhada do Governo conseguir acordo, esta legislatura, para reformar o setor laboral espanhol, uma reforma exigida tanto pelo FMI como pela Comissão Europeia.
UE condena Portugal por resíduos em pedreiras
“Portugal não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força, respetivamente, da diretiva (…) relativa aos resíduos e da diretiva (…) relativa à proteção das águas subterrâneas contra a poluição causada por certas substâncias perigosas”, de acordo com o acórdão lido no Luxemburgo.
No que se refere à antiga pedreira dos Barreiras, situada também na freguesia de Lourosa, o Tribunal de Justiça considera que a Comissão “não pode defender eficazmente que Portugal violou as suas obrigações” decorrentes das mesmas Directivas (leis europeias).
Défice quase igual, mais desemprego e menos inflação são os resultados de 25 anos de Portugal na UE
Este poderá ser o rescaldo dos 25 anos da comemoração que será feita no sábado, dia em que o Portugal assinala o quarto de século da sua presença na União Europeia.
Nos últimos 25, a economia portuguesa sofreu uma profunda transformação, reduzindo a inflação de 19 por cento, em 1985, para um inédito valor negativo de 0,9 por cento, no ano passado.
No que respeita ao desemprego,foi gradualmente melhorando na década seguinte à da entrada na Europa comunitária(anos90),ainda que com variações reduzindo-se de 9 por cento, em 1986, para 4 por cento em 2000, a melhor taxa dos últimos 25 anos.
A crise financeira mundial que se tem vivido no entanto poderá ter feito o desemprego subir para níveis históricos, mas desde o início da década que este não pára de aumentar.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
UE quer intensificar sanções para países incumpridores
"Estamos a melhorar o Pacto, criando sanções para intervir mais cedo", acrescentou.
Estas sanções, que ainda estão por definir, podem vir a ser determinantes quando um país ignorar os avisos dos parceiros quanto ao rumo das suas contas públicas ou se o nível global da sua dívida aumentar muito rapidamente.
Para antecipar a entrada em vigor das leis, os governos comprometeram-se a procurar a redução do défice já no próximo ano. Outra novidade deste acordo é a UE pretender estar mais atenta ao controlo da dívida global, limitada aos 60% do PIB, e não apenas em relação aos défices anuais. O objectivo é poder desencadear mecanismos para controlar o défice excessivo mais cedo nos países cuja dívida não apresente sinais de recuo rápidos.
UE pondera novas sanções para o Irão
Depois do Conselho de Segurança da ONU aprovar novas sanções contra o Irão devido à suspeita de desenvolvimento de armas nucleares, a União Europeia (UE) admitiu estar a estudar a hipótese de novas punições pelos mesmos motivos. A responsável pelos assuntos externos da União Europeia, Catherine Ashton, em conjunto com o Reino Unido, a França e a Alemanha, vai tentar convencer os restantes Estados-membros para pressionar Teerão para negociar o seu programa nuclear.
[publicado pela Rádio Renascença]
União Europeia reforça poderes do Eurostat
Sábado comemora-se os 25 anos da entrada de Portugal e Espanha para a UE
Comissão Europeia dúvida das contas públicas apresentadas pela Bulgária
Bruxelas enviou uma equipa de técnicos do Eurostat a Sófia para validar as contas da Bulgária, depois do país ter subitamente estimado que vai terminar este ano com um défice orçamental, quando antes previa um excedente.
Amadeu Altajaf, porta-voz da Comissão Europeia, disse que os técnicos da União Europeia vão deslocar-se em breve ao país, para investigar o porquê desta alteração.
“A Comissão Europeia tem sido informada de forma tardia por parte das autoridades búlgaras acerca da acentuada revisão das previsões orçamentais, o que constitui uma violação às obrigações do país”, afirmou Altajaf à Bloomberg.
[publicado pelo Jornal de Negócios]
Portugal recorrer à ajuda da UE e do FMI "está fora de hipóteses"
Propostas de regulação do "short selling" apresentadas no Verão
No entanto admitiu que ainda não existe "uma data exacta" para anunciar as propostas, sabe-se apenas que serão apresentadas em breve.
Sarkozy e Merkel pedem rapidez na regulação dos mercados europeus
O Presidente francês e a chanceler alemã pediram à Comissão Europeia para banir o ‘naked short-selling’ de todos os activos e alguns CDS(Credit Default Swaps).
Numa carta conjunta enviada ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, Sarkozy e Merkel afirmam que o Executivo comunitário deve acelerar as iniciativas para supervisionar estes mercados e apresentar possíveis medidas em Julho.
"O regresso da forte volatilidade nos mercados torna necessário questionar certos métodos financeiros e certos produtos, como o ‘naked short-selling' e os CDS" dizem os dois líderes europeus na carta citada pela Bloomberg.
As bolsas e o mercado de dívida voltaram a mostrar sinais de nervosismo, com o aumento dos receios sobre o alastrar da crise de dívida, depois de o novo Governo da Hungria ter alertado para uma possível bancarrota do país na semana passada.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Olli Rehn lamenta ter equiparado Portugal e Espanha
«Talvez não seja sempre correcto pôr Portugal e Espanha no mesmo saco, porque são países independentes e têm diferentes desafios no que se refere às reformas estruturais», disse Olli Rehn quando confrontado com a posição de vários ministros portugueses em relação a comentários feitos segunda-feira pelo comissário europeu.