A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu participam nas jornadas das redes transeuropeias de transporte em Saragoça (Espanha), e apresentaram um diagnóstico que considera a rede essencial para reforçar o mercado interno, a integração, a competitividade europeia e a circulação de pessoas e bens. No entanto o líderes europeus admitem que ainda faltam fundos a nível nacional e europeu.
Segundo o vice-presidente da Comissão Eurpeia e responsável europeu do transporte, Siim Kallas, esta rede e o conjunto de projectos nacionais são importantes mas admite que há "um leque de projectos nacionais e não uma rede transeuropeia "madura". Para concretizar este objectivo será necessário definir novos métodos de financiamento. "O grande salto em infra-estruturas não é possível sem recursos. Mas uma rede mais ampla pode ter um contributo económico importante", considerou Siim Kallas.
Também o presidente da comissão de transportes do Parlamento Europeu, Brian Simpson, considerou que "ainda há muito mais trabalho para fazer para conseguir o sonho de há 14 anos de um verdadeiramente integrado RTE-T para Europa." Brian Simpson afirmou que a UE não cumpriu nenhuma das promessas que foram feitas no sentido de uma rede europeia. Reconheceu ainda que a situação acontece num contexto de crise mas alertou para a necessidade de "lutar por recursos e procurar novos métodos de financiamento", alegando que o transporte pode "ser o factor motor da recuperação económica"
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