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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

BCE prepara novos estímulos

Mario Draghi anunciou que o BCE vai estudar novos estímulos monetários. (fonte:FT)
O Presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi anunciou esta quinta-feira, dia 6 de Novembro, que o BCE vão estudar a implementação de novas medidas para combater a falta de crescimento económico e o risco de deflação, caso o pacote de medidas que apresentou há um mês  não tenham os efeitos desejados.

"O BCE quer ter na gaveta, para implementar em caso de emergência, mais estímulos monetários se o pacote em curso até 2016 não se revelar suficiente na expansão do balanço do banco em mais de 1 bilião de euros", disse Draghi.

Entretanto, a Presidente da Reserva Federal norte-americana (FED), Janet Yellen veio apoiar a decisão tomada pelo Banco Central Europeu.

"Os bancos centrais têm de estar preparados para utilizar todas as ferramentas, inclusive políticas pouco convencionais para apoiar o crescimento económico e para que as metas para a inflação sejam alcançadas", declarou Yellen hoje, dia 7 de Novembro, em Paris.

Este anúncio de Mário Draghi é o segundo anúncio de um grande estímulo monetário na economia mundial. Recorde-se que na semana passada, o Governador do Banco do Japão, Hahuriko Kuroda anunciou que o banco central nipónico vai aumentar a meta anual de dinheiro a ser injetado na economia japonesa

Segundo vários analistas, foi esta decisão do Banco do Japão que terá obrigado o BCE a agir.

fontes: Bloomberg ,Expresso

Daniel Wollscheid


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Choque entre Draghi e Schäuble

Mario Draghi e Wolfgang Schäuble não estão em sintonia sobre as medidas económicas que devem ser tomadas na Europa. (fonte:(thetoc.gr)
O Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi e o Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble têm visões diferentes sobre as medidas que devem ser tomadas para combater a falta de crescimento económico na zona euro e o risco de deflação.

No âmbito da reunião geral do FMI que decorre em Washington, Mario Draghi considera que o BCE está pronto para aprovar mais medidas que estimulem a economia europeia.

"O BCE está preparado para alterar o tamanho e/ou a composição das nossas intervenções não convencionais e da nossa folha de balanços, se requerido", declarou na quinta-feira, 9 de Outubro, citado pela Bloomberg.

Por sua vez, Wolfgang Schäuble atacou a política do BCE ao afirmar que “com esta política monetária não vai ser possível resolver os problemas.”

"Eles têm de ser resolvidos com as decisões dos governos nacionais, porque não temos uma união económica e orçamental", acrescentou, insistindo que "a política monetária apenas pode acomodar e comprar tempo", concluiu o ministro alemão.

Fontes: Bloomberg, Diário Económico, Jornal de Negócios,

Daniel Wollscheid

terça-feira, 30 de abril de 2013

Novas notas de 5 euros entram em circulação


Mário Draghi, apresentou a nova nota de cinco euros em Janeiro deste ano; Fonte:  A Bola


A partir do próximo dia 2 de Maio, quinta-feira, em Portugal e nos restantes países do euro, os cidadãos vão começar a utilizar uma nova nota de cinco euros. As notas actuais continuarão a ser válidas até à sua retirada gradual de circulação.

Divulgada em Janeiro passado pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, a nova nota de cinco euros é a primeira da nova série "Europa" a entrar em circulação. O Banco de Portugal apresentou na passada segunda-feira 29 de Abril a nova nota de cinco euros. 

Os bancos centrais criaram a série "Europa" em homenagem à personagem mitológica grega que deu o nome ao Velho Continente. A imagem de "Europa" é integrada na marca de água e no holograma das notas. 

A introdução destas novas notas surge como medida de combate à contrafacção, já que possuem elementos de segurança mais robustos e melhor identificáveis para o público. Cinco desses elementos de segurança incluem marcas tácteis, a marca de água, o filete de segurança, o holograma e o número esmeralda luminoso, que vão garantir a autenticidade da nota. 

As restantes notas serão colocadas em circulação de forma gradual, por ordem crescente de denominação, ao longo de vários anos. O Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa alerta para eventuais casos de burla relacionados com a entrada em circulação da nova nota de cinco euros. Os cidadãos devem denunciar os casos em que alguém se apresente para recolher notas, em nome do Banco de Portugal ou de qualquer instituição bancária, sob risco de tentativa de burla.

Fonte: TVI24

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Alunos da Lusófona acreditam que a União Europeia vai sair da crise


A saída da crise da zona euro é possível, mas será um processo demorado que irá depender maioritariamente do comportamento da Grécia, defendem os alunos da Universidade Lusófona.
Desafiados pelo “A Europa na Lusófona”, os alunos assumiram o papel de Presidente da Comissão Europeia e sugeriram algumas medidas alternativas para a resolução da crise.
“ A solução não está toda no dinheiro, mas sim na sua aplicação”, foi o que defendeu Vânia Faleiro Silva, de Comunicação e Jornalismo. Para a aluna, o dinheiro deveria ser aplicado num “maior controlo dos custos das empresas” e num incentivo ao empreendorismo.
Outros alunos propuseram, ainda, um papel mais activo do Banco Central Europeu (BCE) na compra de dívida e no controlo orçamental dos Estados, bem como novas políticas baseadas no desenvolvimento industrial e tecnológico e não no dinheiro dos impostos.
Em relação à aplicação dos fundos europeus, os alunos consideram que estes estão a ser mal aplicados e que poderiam ser redireccionados para outras áreas. Para João Almeida, aluno de Design, deveria “cortar-se nas várias reformas” dos altos dirigentes e investir na criação de postos de trabalho.
Outras ideias expostas pelos alunos foram a implementação de um imposto sobre as grandes fortunas e a criação de uma Agência de Rating Europeia.  

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Angela Merkel: “A resolução da crise do euro vai demorar anos”


“A resolução da crise do euro é um processo. E esse processo vai demorar anos”, assegurou hoje a chanceler alemã Angela Merkel. No parlamento germânico, Angela Merkel defendeu uma maior união económica, para isso, revelou que a Europa está prestes a criar uma união orçamental, uma das medidas para “refundar” a Europa.

Na apresentação dos planos para a União Europeia, a chanceler alemã afirmou que “não há soluções fáceis nem rápidas, essa não é a minha linguagem nem a minha maneira de pensar”. Para Angela Merkel, a solução da crise da dívida soberana passa pela revisão dos tratados europeus, onde serão incluídas “regras rígidas” e “sanções automáticas” para os países que as violarem.

Criticando os que defendem a criação de títulos de dívida europeia, Merkel declarou que “quem até agora não percebeu que os eurobonds não são a forma de salvamento para a crise, não percebeu a essência da crise”. Para a chanceler alemã, as obrigações europeias só poderão ser parte da solução quando existir uma união orçamental.

Depois de ontem Nicolas Sarkozy, ter pedido uma "solidariedade sem falhas" a todos os países e ao Banco Central Europeu (BCE), Angela Merkel apresentou hoje algumas das linhas para a Cimeira da União Europeia, dia 9, onde o eixo franco-alemão vai apresentar um plano para refundar a Europa.

Eliano Marques, Nicole Matias, Tomás Tim-Tim

quarta-feira, 30 de março de 2011

Crise da divida soberana pode passar da periferia para o centro

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters


Os países da União Europeia podem assistir à crise da divida soberana estender-se da periferia para o centro, afirma Lorenzo Bini Smaghi, membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Os Estados-membros da zona euro correm o risco de enfrentar uma crise face à divida soberana depois dos desequilíbrios financeiros dos países periféricos.

Segundo Bini Smaghi, a crise que começou na Grécia, limita-se a um pequeno número de países da União Europeia mas o BCE não afasta a hipótese de contágio aos restantes.

O executivo do BCE considera que “o contágio pode ser devastador” e avisa que os bancos centrais serão fundamentais para a “estabilidade monetária e financeira num mundo em rápida mudança”.


Fontes: Jornal Público, Diário de Notícias

segunda-feira, 21 de março de 2011

Juncker diz que compromissos assumidos por Portugal devem ser cumpridos

Fotografia: Lusa

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, recusou, esta segunda-feira, comentar a situação política portuguesa e o possível "chumbo" do PEC IV, mas lembrou que os compromissos assumidos por Portugal devem ser respeitados.

"É evidente que há compromissos que foram assumidos por Portugal e não podemos afastar-nos de compromissos assumidos", afirmou o responsável, lembrando que as medidas do próximo PEC foram "tomadas e anunciadas pelo Governo português e endossadas pela Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE)".

sexta-feira, 18 de março de 2011

Barroso afirma que Portugal encontrará as “melhores soluções”

Durão Barroso e José Sócrates

Fotografia: Blog "Tribuna Socialista"

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, não quis comentar a situação política em Portugal, mas mostrou-se confiante que a "democracia portuguesa encontrará as melhores soluções".

"A Comissão, o Banco Central Europeu e a cimeira da zona euro já declarámos a nossa posição. Agora que cada um assuma as suas responsabilidades. A democracia portuguesa encontrará sem dúvida as melhores soluções", afirmou Durão Barroso, em Bruxelas.

Apesar da insistência dos jornalistas, Durão Barroso recusou-se a falar sobre a situação política de Portugal. “Não vou comentar nenhuma questão da política interna portuguesa.”

Estas declarações do Presidente da Comissão Europeia foram proferidas no dia em que ocorreu a reunião dos chefes de Estado e de Governo da Zona Euro.

Os partidos da oposição já anunciaram, entretanto, que não vão apoiar o pacote de medidas de austeridade adicionais, apresentados pelo Primeiro-ministro, José Sócrates, na passada sexta-feira.

Fontes: Rádio Renascença e Público

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Presidente do BCE manda recado a Portugal

Fotografia: Ralph Orlowski, Getty Images

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, deixou uma mensagem “muito forte para Portugal”, recomendando o país a “a aplicar o plano de austeridade tão rigorosamente e tão convincentemente” quanto possível. Uma declaração de Trichet extensível aos outros países da Zona Euro em dificuldades, à margem da reunião do G20, que decorreu em Paris.

Para além do líder do Banco Central, também Dominique Strauss-Kanh, o presidente do FMI, pressionou os governos europeus, dizendo que “é essencial que os países da zona euro reduzam os níveis de dívida pública nos próximos anos”, defendendo que a maneira mais fácil de o fazer é “aumentar as taxas de crescimento das suas economias”.

Reportagem RTP