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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A divida pública portuguesa é a 3ª mais alta da U.E.

Segundo os dados que a Eurostat divulgou hoje e que o Expresso teve acesso, em 2012 a dívida pública portuguesa atingiu 124,1%, a terceira mais elevada da U.E, enquanto o défice ficou nos 6,4% do PIB. 
fonte: Bloomberg
O Eurostat divulgou também o défice e a dívida dos Estados-Membros em 2012 que baixou na zona Euro de 4,2% em 2011 para 3,7% no ano passado, como o da União Europeia que passou de 4,4% para 3,9%.

A Estónia e a Suécia foram considerados os países com o défice público mais baixo (ambos com -0,2%), em seguida o Luxemburgo (-0,6%). Já o quarto défice mais elevado da U.E (-6,4%), pertence a Portugal, tal como o Chipre, é um dos 17 Estados-Membros com um défice superior a 3% do PIB.

O crescimento do défice orçamental português foi de 10,2% do PIB em 2009, 9,8 em 2010, 4,3 em 2011 e 6,4 no ano passado. A divida pública em Portugal tem vindo a evoluir, fixou-se nos 83,7% em 2009 e em 2012 nos 124,1%.

O Económico também publicou esta manhã que o Gabinete Estatístico de Bruxelas confirmou que Portugal tem a maior divida pública do PIB, atrás da Grécia (156%) e da Itália (127%). Não existiram quaisquer modificações no défice face ao valor de 6,4% do PIB, que havia ter sido revelado em Abril deste ano.
Alícia Maravilha e Mariana Martinho

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Comissão Europeia satisfeita com o novo orçamento

A Comissão Europeia está satisfeita com a proposta de orçamento de Estado para o próximo ano apresentada pelo governo português. Toda esta satisfação deve-se ao facto de este orçamento cumprir a meta do défice prevista, e pela consolidação se centrar sobretudo na redução da despesa.

O porta-voz do comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, afirmou: "Congratulamo-nos igualmente pelo facto de cerca de cerca de 80% da consolidação prevista ser feita com base em reduções da despesa, que é igualmente a forma de proceder mais amiga do crescimento".

Simon O'Connor Foto: Youtube
Simon O'Connor, já tinha expressado a satisfação por parte da Comissão pelo facto de a proposta de orçamento de Estado estár muito de acordo com o que havia sido discutido no decorrer da última visita da Troika a Lisboa. Esta visita foi feita no que diz respeito ao cumprimento da meta do défice de 4% em 2014, segundo Simon O'Connor este "é um bom reflexo da necessidade de proceder com a consolidação orçamental a um ritmo apropriado".

O novo orçamento do Estado prevê uma redução da despesa em cerca de 3184 milhões de Euros este ano. Estes cortes resultam de algumas medidas dirigidas a beneficiários de prestações sociais e a funcionários públicos. Alguns dos cortes vão ter um impacto negativo na receita de impostos e contribuições.

Fontes: Expresso, Expresso

Milene Rogado

quinta-feira, 31 de março de 2011

Défice português com novo valor




O Instituto Nacional de Estatística anunciou hoje o novo valor do défice orçamental português para 2010, de 8,6 por cento.


O porta-voz do comissário dos Assuntos Económicos, Amadeu Altafaj Tardio, afirmou em declarações à agência Lusa, que a Comissão Europeia "toma nota" do novo valor do défice para 2010.


Amadeu Altafaj Tardio disse também que a Comissão vai esperar pela notificação do Eurostat, marcada para dia 26 de Abril. O gabinete oficial de estatísticas da União Europeia vai confirmar se as contas cumprem as normas europeias.


Fonte: Visão, DN

quarta-feira, 9 de março de 2011

Francisco Assis diz que a UE deve ajudar Portugal

O líder parlamentar do Partido Socialista, Francisco Assis

Foto: ionline

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, afirmou hoje que a União Europeia deve tomar medidas para apoiar Portugal no enfrentar da actual crise económica.

"Portugal tem estado a assumir as suas responsabilidades. Se a Europa tomar decisões que projectem a calma nos mercados financeiros, ajuda muito".

Assis salientou o esforço do país para evitar recorrer ao FMI. Deste modo, defendeu que Portugal deve prosseguir com esta atitude. "Devemos continuar por esse caminho, sem restrições de qualquer espécie".

O líder parlamentar admitiu que o PS tem "consciência das dificuldades" criadas pela necessidade de reduzir a despesa pública. Disse ainda que o governo não foi compreendido em todas as decisões tomadas, indispensáveis para a redução do défice orçamental.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Governo alemão podera aumentar impostos

O executivo de Angela Merkel, está a ponderar aumentar certos impostos em busca de consolidação fiscal, disse hoje um jornal alemão, citando fontes anónimas do gabinete.

O défice alemão, o maior economia europeia, deve crescer para mais de 5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, em parte devido à reduções de impostos que o governo de Merkel introduziu no início de 2010.

"Nós não estamos a discutir a implementação de um novo imposto, como um imposto sobre riquezas, mas um peso maior sobre um pequeno grupo de contribuintes", disse uma autoridade do governo ao jornal Handelsblatt.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Portugal e Espanha apresentam plano à UE

Os ministros das Finanças de Portugal e Espanha apresentam na segunda e terça-feira o plano de combate ao défice à União Europeia (UE).

A Comissão Europeia irá analisar as medidas adicionais de consolidação orçamental dos governos português e espanhol e dar o seu parecer.

Os ministros europeus deverão dar a conhecer o seu parecer a 8 de Junho, quando se voltarem a reunir, no Luxemburgo.

Os titulares da pasta das Finanças da UE deverão nessa altura também avaliar a evolução orçamental de todos os países europeus com défice "excessivo".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Governo prevê redução do défice para 4,6% em 2011


A meta do Governo para o défice do próximo ano é agora de 4,6 %, devido às medidas adicionais aprovadas hoje pelo conselho de ministros, avançou José Sócrates na conferência de imprensa.

A meta anterior do défice era de 6,6 %, prevendo agora o Governo uma redução de "dois pontos percentuais".
O objectivo a curto prazo das medidas adicionais do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovadas é a redução do défice orçamental de 9,3% para 7,3% ainda este ano.


Ouça aqui as declarações de José Sócrates

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Comissão Europeia saúda esforços de Espanha e Portugal

O comissário dos Assuntos Económicos da União Europeia (UE), Olli Rehn, disse hoje em Bruxelas que a Comissão reconhece as medidas de austeridade decretadas pelo Governo espanhol, que anunciou cortes nos salários da função pública, e espera agora que também o Governo português avance com medidas para a redução do défice.

“A Comissão congratula-se com o forte empenho dos governos de Espanha e de Portugal para reduzirem os respectivos défices, mais do que o previsto nos respectivos programas de estabilidade. Uma redução mais rápida do défice é uma componente essencial do pacote de estabilização financeira, acordado no passado fim-de-semana”, afirmou o comissário.

É uma exigência da Comissão Europeia que os países da zona euro que violem os limites do défice sejam impedidos de aceder ao fundo de coesão. Espanha e Portugal, sendo os países com um défice mais elevado, têm agora que mostrar esforços no sentido da sua redução.

terça-feira, 11 de maio de 2010

FMI pressiona redução de défices mais elevados

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que depois da ajuda sem precedentes à zona euro, os países europeus com défices mais elevados como Espanha e Portugal têm que focar-se em reduzi-los.

O plano de resgate «é um passo importante», afirmou John Lipsky, o número 2 do FMI, em entrevista ao canal de televisão da Bloomberg. «Agora, vamos ver o que acontece noutros países que precisam de proceder a ajustes no seus programas».

Lipsky sublinhou que o euro valorizou bastante com o anúncio do plano de resgate da zona euro de 750 mil milhões de euros. Mas, agora, os investidores estão preocupados que as medidas não sejam suficientes para prevenir que a crise contagie outros países, nomeadamente Portugal e Espanha, que também têm défices muito elevados.
Veja aqui a entrevista do responsável do FMI à Bloomberg TV

sábado, 13 de março de 2010

BCE acredita que plano da Grécia vai convencer mercados

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, acredita que a Grécia vai convencer os mercados de que está no caminho certo para sair da crise orçamental, graças ao plano de austeridade que anunciou .

"O governo grego tomou medidas adicionais que eu descreveria como convincentes e corajosas", afirmou Trichet, em entrevista à Rádio Bloomberg, nos Estados Unidos, à margem de uma reunião económica na Universidade de Stanford, no estado da Califórnia.

O presidente do BCE considerou, numa outra entrevista à Fox Business Network, que o plano de austeridade da Grécia vai convencer os mercados de que se "está a mover na direcção certa" para ultrapassar o maior défice da zona euro.
veja aqui
a entrevista de Trichet à Fox Business Network


Em 2009, o défice da Grécia atingiu os 12,7 por cento do PIB. Este ano, o país pretende reduzir o seu défice fiscal em quatro pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), com a subida dos impostos e cortes drásticos nos gastos públicos.

Jean-Claude Trichet afirmou também, nestas entrevistas, que a ideia de criação de um Fundo Monetário Europeu "merece consideração". "Houve uma proposta de académicos, em particular, e uma proposta do ministro das Finanças da Alemanha", disse, acrescentando que, se se chegar a formar, este novo organismo deveria impor "condições muito, muito estritas" para o recurso aos fundos.