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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Choque entre Draghi e Schäuble

Mario Draghi e Wolfgang Schäuble não estão em sintonia sobre as medidas económicas que devem ser tomadas na Europa. (fonte:(thetoc.gr)
O Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi e o Ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble têm visões diferentes sobre as medidas que devem ser tomadas para combater a falta de crescimento económico na zona euro e o risco de deflação.

No âmbito da reunião geral do FMI que decorre em Washington, Mario Draghi considera que o BCE está pronto para aprovar mais medidas que estimulem a economia europeia.

"O BCE está preparado para alterar o tamanho e/ou a composição das nossas intervenções não convencionais e da nossa folha de balanços, se requerido", declarou na quinta-feira, 9 de Outubro, citado pela Bloomberg.

Por sua vez, Wolfgang Schäuble atacou a política do BCE ao afirmar que “com esta política monetária não vai ser possível resolver os problemas.”

"Eles têm de ser resolvidos com as decisões dos governos nacionais, porque não temos uma união económica e orçamental", acrescentou, insistindo que "a política monetária apenas pode acomodar e comprar tempo", concluiu o ministro alemão.

Fontes: Bloomberg, Diário Económico, Jornal de Negócios,

Daniel Wollscheid

sábado, 20 de outubro de 2012

Merkel propõe direito de veto sobre orçamentos nacionais

A chanceller alemã, Angela Merkel, defendeu que a União Europeia possa vir a intervir na aprovação ou rejeição dos orçamentos nacionais dos Estados-membros, horas antes de mais um Conselho Europeu, em Bruxelas, segundo o Diário de Notícias.

Angela Merkel no Parlamento alemão

A chefe do Executivo alemão afirmou "Em nome de todo o Governo alemão, podemos dar um passo no sentido de dar á Europa um verdadeiro direito de ingerência nos orçamentos nacionais, quando eles não respeitarem os limites fixados para a estabilidade e o crescimento".

Em declarações na câmara baixa do Parlamento alemão, Merkel foi aplaudida pela ideia de dar direito de veto nesse domínio ao comissário europeu dos Assuntos Económicos. "Eu sei que vários Estados membros não estão de acordo, infelizmente (...) mas isso não muda nada no facto de nós nos irmos bater pela ideia”, avançou o Jornal de Negócios.

Wolfgang Schauble, ministro das Finanças alemão, defendeu a hipótese proposta por Merkel, ao contrário de muitos países que não concordaram com esta ideia. A chanceller alemã deixou um recado a todos os que criticaram a sugestão de um direito de veto sobre os orçamentos nacionais: “Quando tivermos um mecanismo capaz de declarar inválido um orçamento (...) estaremos então num nível em que precisaremos de alguém na Comissão [Europeia] que tenha autoridade nesta matéria e não vejo melhor pessoa do que o comissário dos Assuntos Económicos para fazê-lo”.

Mariana Pinheiro e Sara Cunha

sábado, 13 de outubro de 2012

Lagarde admite prazo adicional de 2 anos à Grécia

A Directora-Geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou ser necessário conceder à Grécia um prazo adicional de dois anos, até 2016, para que o país seja capaz de concluir o programa de ajuda externa das suas finanças públicas e implemente as medidas exigidas pelos credores, segundo o site brasileiro Band.

Christine Lagarde em conferência de imprensa em Tóquio
Em conferência de imprensa, em Tóquio, no Japão, citada pela agência Bloomberg, Lagarde disse que perante a redução drástica do défice "às vezes é preferível dispor de um pouco mais de tempo", realçando que é fulcral aplicar medidas para permitir a função dos estabilizadores, principalmente em países em dificuldades.

O ministro das finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, que também se encontra em Tóquio, preferiu não comentar esta proposta de extensão do prazo para a Grécia, mas afirmou que uma decisão sobre o tema só deverá ser tomada depois de publicada a revisão ao progresso do programa de ajustamento grego por parte da troika, como noticiou o Jornal de Negócios.

Segundo o FMI, a dívida pública da Grécia vai superar este ano 170% do PIB e em 2013 poderá atingir os 181,8%, tendo os seus credores públicos exigido uma redução para 120% do PIB até 2020.

Mariana Pinheiro e Sara Cunha

domingo, 14 de março de 2010

Fundo Monetário Europeu não é a resposta para a Grécia


O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, insistiu que a criação de um Fundo Monetário Europeu, não se destina a resolver os problemas actuais da dívida da Grécia e que o mesmo implicaria novas regras para adesão à Zona Euro.

Wofgang Schauble, citado pelo jornal alemão “Bild”, negou também que seja tomada qualquer decisão sobre a extensão da ajuda financeira à Grécia na reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, a realizar segunda-feira em Bruxelas.

«Há sempre rumores, sobretudo antes deste tipo de reuniões, mas a situação não mudou», afirmou o ministro, acrescentando: «Não há, por isso, nenhuma razão para tomar decisões sobre ajuda financeira».

Responsáveis da União Europeia anunciaram que está a ser desenvolvido um conjunto de opções para ajudar a Grécia a ultrapassar a sua crise financeira, mas que Atenas teria de tratar possíveis garantias de empréstimos individualmente com cada um dos governos.