quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Crise europeia não afecta o uso da internet móvel


Mesmo com a crise econômica que atinge a Europa há cerca de cinco anos, um estudo realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) aponta que os negócios relacionados à tecnologia e comunicação continuaram crescendo nos países europeus.

A pesquisa indica que o fato ocorre por conta das empresas de telefonia e internet. Actualmente, tanto o uso de telefones celulares e, até mesmo fixo, quanto o acesso a internet se tornaram quase uma necessidade e mesmo nos momentos mais difíceis as pessoas não abrem mão de utilizar esses serviços.

Mesmo em crise, europeus não deixam de usar internet móvel
Um estudo divulgado pela Associação Europeia de Publicidade Interactiva (EIAA) revelou que, actualmente, os europeus estão se informando mais pela internet, do que por jornais e revista. Em média, as pessoas estão utilizando a internet cerca 6,4 horas por semana e destinando somente 4,8 horas e 4,1 horas para a leitura de jornais e revistas, respectivamente. A pesquisa aponta ainda que os portugueses são os que mais estão seguindo essa tendência.

Entretanto, durante o período mais rigoroso da crise, a queda de empregos na produção de bens de tecnologia da informação caiu em alguns países europeus. Na Alemanha e na Suécia, por exemplo, o sector sentiu uma queda de 10%, já no Reino Unido a baixa registrada chegou a 15%. Tais países já conseguiram se recuperar.

Com tudo, de modo geral, o crescimento registrado na década foi positivo. Entre 2000 e 2011, maiores empresas de tecnologia e comunicações mantiveram crescimento constante de 6%.

Em média, europeus gaostam 6,4 horas por semana com internt móvel

No final de 2011, na maior parte da Europa e em países como Estados Unidos e Japão, o número de conexões sem fio registrada foi o dobro das conexões fixas (667 milhões sem fio para 315 milhões fixa). Em 2020, a sueca Ericsson estima que o número de dispositivos conectados a redes sem fio chegará a 20 bilhões.

Fontes: OCDC , Folha de S. Paulo, IAB
Flávia Pigozzi e Gabrieli Mello

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