terça-feira, 8 de março de 2011

Durão Barroso sugere que Portugal deve “evitar” recorrer ao Fundo Monetário Internacional


Foto: Ionline


O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, respondeu hoje, em Estrasburgo, às questões colocadas pelo eurodeputado e jornalista Miguel Portas, sobre o eventual recurso de Portugal ao fundo de estabilização, deixando bem claro que “isso é uma decisão das autoridades portuguesas, precisamente porque tem a ver com a dívida soberana”. Desenvolvendo ainda que “se um país puder evitar recorrer a esse mecanismo, deve evitá-lo. Tem custos recorrer a esses fundos de resgate, não apenas custos reputacionais, declarou o presidente da comissão.

Sublinha ainda que, em relação ao fundo de estabilização financeira e à ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI), devem ser tomados como um “último recurso”.

Estas declarações foram sugeridas em contexto com a cimeira que irá decorrer esta sexta-feira, em Bruxelas, para discutir a situação na Líbia.

José Sócrates insistiu na segunda-feira, em Viseu, que Portugal não precisa de ajuda externa, certificando que uma intervenção do FMI causaria perda do prestígio e dignidade do país.





Resposta de Durão Barroso

Fontes:
Sol
, Ionline, RRenascença

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