O Eurostat está em conversações com o Instituto Nacional de Estatística(INE). Em causa estão os gastos com as empresas públicas de transportes, que não têm contratos de gestão com o Estado, e o buraco do BPN avaliado em 2 mil milhões de euros.
Na origem das dúvidas está o modelo de contabilização do INE que é diferente do do gabinete de estatísticas da União Europeia. A confirmar-se a dúvida do Eurostat, o défice das contas públicas portuguesas poderá sofrer um reajustamento e atingir mesmo os 8%, ultrapassando a meta que tinha sido acordada com a União Europeia.
O compromisso assumido com Bruxelas para 2010 era de uma redução do défice das contas públicas para os 7,3%.
Miguel Frasquilho, deputado do PSD, reagiu à discrepância dos valores do défice orçamental de 2010, dizendo que são necessários esclarecimentos "o mais rápido possível" sobre esta questão.
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