Foto: Ionline
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, respondeu hoje, em Estrasburgo, às questões colocadas pelo eurodeputado e jornalista Miguel Portas, sobre o eventual recurso de Portugal ao fundo de estabilização, deixando bem claro que “isso é uma decisão das autoridades portuguesas, precisamente porque tem a ver com a dívida soberana”. Desenvolvendo ainda que “se um país puder evitar recorrer a esse mecanismo, deve evitá-lo. Tem custos recorrer a esses fundos de resgate, não apenas custos reputacionais, declarou o presidente da comissão.
Sublinha ainda que, em relação ao fundo de estabilização financeira e à ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI), devem ser tomados como um “último recurso”.
Estas declarações foram sugeridas em contexto com a cimeira que irá decorrer esta sexta-feira, em Bruxelas, para discutir a situação na Líbia.
José Sócrates insistiu na segunda-feira, em Viseu, que Portugal não precisa de ajuda externa, certificando que uma intervenção do FMI causaria perda do prestígio e dignidade do país.
Resposta de Durão Barroso
Fontes:
Sol, Ionline, RRenascença
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