Olli Rehn, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, disse hoje a uma televisão Finlandesa que Portugal e Espanha ainda conseguem evitar o resgate da União Europeia.
Depois de Portugal ser considerado pelos mercados financeiros como o próximo candidato a um apoio financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e sem Governo até Maio, Olli Rehn comenta "o importante é que as forças políticas de Portugal consigam atingir o objectivo de redução rápida do défice público combinado entre a Comissão Europeia e o Governo há algumas semanas".
Portugal tem de pagar 4,2 mil milhões de euros de dívida em Abril e 4,9 mil milhões de euros a 15 de Junho, mas se forem executadas as reformas necessárias, "continuará no caminho para a consolidação das suas finanças públicas".
Rehn junta assim o seu voto de confiança ao deixado por Jean-Claude Juncker, presidente do EuroGrupo, que ainda ontem afirmou a uma rádio Alemã não acreditar que Portugal venha a pedir ajuda financeira, apesar de estar a viver uma situação "muito complicada".
No que respeita ao executivo Espanhol, Rehn suaviza o discurso, declarando que a dívida Espanhola foi "Inferior à média da UE".
Afirma ainda que "a Espanha começou a tomar no ano passado medidas decisivas para equilibrar as despesas públicas, adoptar reformas estruturais no sistema de pensões e do mercado de trabalho bem como, e isto é muito importante, do seu próprio sistema de poupanças".Estas medidas fundamentais irão permitir á Espanha escapar da ajuda.
Grupo_6_2011
Fontes: agenciafinanceira.iol.pt
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