(Foto: Lusa)
O presidente do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), o alemão Klaus Regling, salientou numa entrevista à rádio pública austríaca que neste momento não espera que Portugal e Espanha precisem de pedir o resgate.
Regling referiu à rádio ORF que “Nesta altura parece que [a Irlanda será o único país a recorrer ao FEEF]. Já não vejo qualquer necessidade de ajudar Espanha” e realçou que “Portugal ainda tem que fazer algum trabalho” para não ter que recorrer ao resgate internacional.
“Os mercados estão a especular sobre se um país como Portugal poderá ter que recorrer à ajuda”, declarou, afirmando que outros países que até há algumas semanas e meses os mercados também pensavam que necessitariam de ser resgatados estão hoje num diferente estádio de desenvolvimento".
Já em Espanha, o presidente reforçou que “as extensas medidas de consolidação orçamental e as reformas estruturais realizadas” levam os mercados a acreditar que o país não precisa do dinheiro do fundo de resgate europeu.
O actual mecanismo de resgate de Bruxelas, com o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI), tem uma capacidade total de 440 mil milhões de euros. No entanto, o FEEF não pode utilizar a totalidade dos 440 mil milhões de capacidade que tem previstos devido às necessárias reservas de capital impostas pelas agências de notação financeira, estando a capacidade 'utilizável' estimada em cerca de 250 mil milhões de euros.
Fontes: Jornal de Notícias, RTP
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