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domingo, 10 de abril de 2011

Berlusconi pede ajuda para lidar com "tsunami humano"

O primeiro-ministro de Itália Silvio Berlusconi visitou hoje a ilha de Lampedusa, onde vários refugiados provenientes de África têm desembarcado aos milhares. O “tsumani humano”, assim classificado por Berlusconi, tem colocado uma enorme pressão sobre os habitantes locais e já levou à intervenção da ONU.

As múltiplas crises políticas em regiões africanas têm levado a que muitos dos fugitivos procurem refúgio na ilha italiana de Lampedusa, que se encontra a menos de 100 quilómetros do Norte de África. Milhares de líbios encontram-se agora na ilha, os últimos números apontam para 26 mil, e não há sinais de abrandamento quanto aos que ainda estão para chegar.

A promessa de Sílvio Berlusconi em “esvaziar Lampedusa” dos imigrantes e refugiados tem esbarrado num número com uma crescente exponencial de embarcações com ainda mais pessoas à procura de refúgio da instabilidade política que se vive no seu país de origem. Isto levou a que o primeiro-ministro tenha apelado à União Europeia que se faça mais para lidar com o problema dos refugiados e imigrantes ilegais que atravessam fronteiras europeias.

Isto é mais um problema para Berlusconi, que já está no foco da imprensa internacional pelos seus problemas judiciais; ele que está sob julgamento dos tribunais italianos, já que foi acusado de solicitar sexo a uma menor de idade.

Fonte: Euronews, Público

Clique para ver a reportagem da Euronews.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Herman Van Rompuy: "Temos de apoiar o povo Líbio"

"Temos que ajudar a História, mas acima de tudo, temos que apoiar o povo da Líbia para salvar a vida de muitas pessoas, disse Herman Van Rompuy, Presidente da U.E após a cimeira de París e através da rede social Twitter.

Em anexo ao post no Twitter publicou o a sua intervenção  na Cimeira de París realizada a 19 de Março.  Ali  descreve os acontecimentos na Líbia, afirmando que a situação é intolerável. E manifestou-se satisfeito que a União Europeia tenha aprovado a resolução do Conselho da Segurança na qual se exige  o cessar do fogo imediato e completo das forças fiéis Kadhafi.
"O nosso compromisso é de longo prazo: não permitiremos que o coronel Kadhafi e o seu regime continuem a desafiar a vontade da comunidade internacional e desprezando o seu povo", afirma Herman Van Rompuy Presidente de la UE.
Leia aquí e aquí

domingo, 6 de março de 2011

UE envia missão à Líbia antes de cimeira


(Foto: Diário Económico)

A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Catherine Ashton, enviou hoje para a Líbia, uma equipa de observadores com a missão de analisarem a situação do território antes da cimeira extraordinária de líderes europeus.

A missão, de carácter técnico, é a primeira a ser enviada desde o inicio dos confrontos contra o regime de Muhammad Kadafi. O actual director de Resposta a Crises e Coordenação do Serviço Europeu de Acção Externa (SEAE), Agostino Miozzo, vai dirigir esta missão, que terá como objectivo principal avaliar a situação humanitária na Líbia e fornecer elementos sobre necessidades adicionais à comunidade internacional.

Os chefes de Estado e Governo da UE encontram-se para discutir a situação na Líbia e no Norte de África. O encontro solicitado pelo presidente Francês, Nicolas Sarkozy vai decorrer no próximo dia 11, em Bruxelas.

Fontes: Diário Económico, Rádio Renascença, Agência Efe

quinta-feira, 3 de março de 2011

União Europeia aumenta ajudas a refugiados

Foto: European Commission
A Comissária Europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Reacção às Crises, Kristalina Georgieva, informou hoje que a União Europeia vai responder à crise de refugiados na Líbia com uma ajuda de 30 milhões de euros.

Durante uma visita à fronteira entre a Tunísia e a Líbia, a comissária acrescentou que houve um aumento no valor anteriormente anunciado. "Aumentámos substancialmente o nosso apoio financeiro de três milhões de euros, que tínhamos anunciado na sexta-feira, para 30 milhões de euros".

Segundo a ONU, desde dia 20 de Fevereiro até ao dia de hoje, cerca de 90 mil líbios fugiram dos confrontos entre as forças leais a Kadhafi e os rebeldes. Em apoio aos cidadãos, a organização montou um campo composto por 1800 tendas, a cerca de sete quilómetros da fronteira entre a Líbia e a Tunísia.

Kristalina Georgieva acrescentou que há uma mobilização dos estados-membros para a ajuda à retirada em segurança dos refugiados da Líbia. "Temos já sete dos nossos estados-membros que se comprometeram a receber pelo menos 20 mil pessoas".

A comissária europeia agradeceu aos tunisinos "por terem aberto os corações e as casas a quem precisava".

Fonte: Diário de Notícias, TSF


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

UE vai tomar “medidas restritivas” para pôr termo à violência na Líbia

Foto: Reuters

A União Europeia vai tomar “medidas restritivas” para cessar a violência na Líbia logo que seja possível, anunciou hoje a Chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

“Chegou a hora de estudar medidas restritivas para pressionar os dirigentes líbios ao máximo e tentar cessar violência na Líbia e permitir ao país avançar”, disse Catherine Ashton à entrada de uma reunião dos ministros da Defesa da União Europeia, na Hungria.

Este tema será debatido “logo que possível” pelos ministros e representantes dos 28 países-membros do Comité Político e de Segurança presentes na cidade de Godollo, acrescentou Catherine Ashton.

A Chefe da diplomacia europeia clarificou que as medidas passariam por “restrições às viagens e congelamento de bens” aos responsáveis líbios. “Ninguém até agora falou de uma acção militar”, afirmou Ashton.
Fonte:Jornal de Negócios

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Guterres pede compreensão e apoio Europeus para refugiados da Líbia




António Guterres esteve presente na reunião dos Ministros da Administração Interna da União Europeia.

O actual Alto Comissário da ONU para os Refugiados afirmou que a Europa e os seus membros têm que ter uma “atitude generosa e aberta” e que se os líbios ou outros cidadãos refugiados na Líbia “procurarem refugio em território europeu, o encontrem e lhe sejam criadas as condições de acesso e protecção de que têm necessidade”.

Este apelo surgiu por parte de Guterres aquando o receio por parte de alguns dos estados membros europeus poderem ser invadidos por uma vaga de refugiados vindos da Líbia.

Fonte: Jornal Público