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domingo, 5 de janeiro de 2014

UE vai apoiar com 900 milhões a integração da América Central


A Comissão Europeia vai apoiar o programa de desenvolvimento da América Central com 900 mihões de euros para os próximos seis anos. A notícia foi anunciada pelo presidente da própria CE, Durão Barroso, na passada sexta-feira.

Durão Barroso disse que dos 900 milhões de euros, 120 milhões serão destinados à cooperação regional e os restantes à cooperação bilateral. Os pormenores foram proferidos durante a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA).

Durão Barroso,
presidente da comissão europeia
"Esta é uma manifestação muito concreta da nossa solidariedade para com esta região", mencionou ainda o presidente da CE, indicando que a cooperação incidirá sobretudo nas áreas de integração económica, segurança e alterações climáticas.

Para Durão Barroso, o "desafio comum" entre a Comunidade Europeia e a América Central, será desenhar programas que aumentem o impacto visível dos efeitos da integração regional.

Fontes: RTP; Expresso; Destak

Ariana Martins e Mª. Inês Gonçalves

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Desemprego em Portugal desce de 16,6% para 16,5%

Foto RTP

A taxa de desemprego em Portugal desceu 0,1% em Agosto face a Julho mantendo-se como a quinta mais elevada da União Europeia, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat.

De acordo com o Jornal Negócios, em Agosto do ano passado o desemprego atingiu mais 882 mil pessoas na União Europeia e 895 mil na Zona Euro. Este ano, 26.595 milhões de pessoas estavam sem trabalho na União Europeia, das quais 19.178 milhões eram da Zona Euro.

A taxa de desemprego em Portugal nos últimos meses não foi tão elevada. Em Abril foi de 17,3% (contra os 17,8% ), em Maio caiu para os 17% (antes o valor era de 17,6%), em Junho desceu para os 16,7%  e em Julho para os 16,5% mantendo-se a tendência de descida desde Abril deste ano.

O Eurostat justificou estas revisões com a inclusão no processo da taxa de desemprego dos dados mais recentes do estudo da UE sobre a força de trabalho.

Fonte: Publico

Ana Rita Soares e Carolina Sá Pereira

quarta-feira, 20 de março de 2013

Ministros da Agricultura chegam a acordo sobre a PAC


Os ministros da Agricultura dos Estados-Membros da União Europeia (UE) chegaram a um consenso sobre a reforma da Politica Agrícola Comum (PAC) para 2014-2020. O acordo foi adoptado por 25 dos 27 países-membros da UE.

A reforma da PAC prevê a exigência de práticas ecológicas para a concessão de ajuda aos agricultores. A Eslováquia e a Eslovénia discordaram das medidas propostas, alegando objecções especificas para estes países, conforme explica a notícia da EurActiv

Com esta nova política vão começar as negociações com o Parlamento Europeu sobre o texto final da nova legislação. A Irlanda, actual presidente da UE, espera obter um compromisso antes do final de seu mandato, com o objectivo de colocar a reforma em vigor até 2015.

Segundo a notícia da RTP, na sequência desta reforma, o Parlamento Europeu adoptou quatro propostas legislativas que se centram nos pagamentos directos aos agricultores, na organização comum de mercado, desenvolvimento rural e regulamento horizontal sobre o financiamento, a gestão e o acompanhamento da PAC.






 
Simon Coveney no Conselho da Agricultura

quinta-feira, 7 de março de 2013

Vítor Gaspar acha "inconcebível" extensão de 15 anos dos empréstimos de Portugal e Irlanda

Vítor Gaspar prefere uma solução "mais modesta" (foto: SIC Notícias)

Vítor Gaspar afirmou que a extensão dos prazos para o pagamento dos empréstimos a Portugal e Irlanda será certamente inferior a 15 anos. O Ministro das Finanças português falou à margem do encontro dos ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), em Bruxelas, em resposta às declarações proferidas pelo Ministro das Finanças irlandês, Michael Noonan, considerando que essa extensão seria "inconcebível" e que basta uma solução "mais modesta". Noonan pediu, à entrada da reunião, "uma extensão de 15 anos" para a maturidade da dívida.

Segundo o Público, Vítor Gaspar acredita que as declarações de Michael Noonan são apenas "uma posição negocial, e não uma previsão do que será o resultado dessa negociação" e lembrou que o que agora está em cima da mesa é um mandato para a troika, que irá analisar as condições necessárias para assegurar uma saída bem sucedida do programa. O ministro considerou ainda que, agora, o mais importante é "favorecer as condições que permitam o próximo passo" para regressar aos mercados de dívida a longo prazo, isto é, uma emissão de dívida a 10 anos com sucesso.

O ministro das Finanças revelou ainda que o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, "conjecturaram que poderá ser possível" chegar a uma decisão já no conselho informal de ministros das Finanças da União Europeia, que se vai realizar nos dias 12 e 13 de Abril em Dublin. Para Vítor Gaspar, "isso seria um excelente resultado", apontando ainda que "o apoio político dos nossos parceiros europeus tem uma grande importância para nós e dá-nos garantias de protecção contra riscos na evolução da economia europeia e mundial, sendo que estes mecanismos de seguro e protecção estão dependentes do nosso cumprimento das condições acordadas com os nossos credores internacionais".

Veja aqui o comunicado do Ecofin de 5 de Março sobre a renegociação das maturidades do empréstimo do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF)  à Irlanda e Portugal.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Stiglitz: Europa é o principal risco para economia mundial

Joseph Stiglitz defende que a Europa é o principal risco para a economia mundial em 2013, em especial os casos da Grécia e de Espanha "esses países encontram-se numa recessão de onde não se vê maneira de saírem". O economista acredita que a manutenção das políticas de austeridade só vai piorar a situação europeia, informou o Público.

Foto: Slim Beleggen
Num artigo publicado no diário alemão Handelsblatt, o norte-americano e Prémio Nobel de Economia afirma que um pacto orçamental não é a solução para sair da crise que afecta a zona euro há vários meses. A compra ilimitada de dívida pública dos Estados pelo Banco Central Europeu é classificada como um “paliativo temporário”. Joseph Stiglitz criticou o funcionamento deste programa, que se encontra reservado apenas aos países que estejam sob um programa de ajuda financeira internacional, noticiou a RTP.

O economista reforçou a ideia que é necessário que os responsáveis políticos europeus "ponham em prática um verdadeiro pacto de crescimento para os países periféricos da zona euro", não excluindo novos problemas na Europa. Stiglitz destacou ainda que "Se o Banco Central Europeu continuar a fazer das políticas de austeridade uma condição para os seus financiamentos, isso só irá agravar o estado da doença", avançou a agência France Press.

Para 2013, o economista afirma  que a Zona Euro pode registar um novo período de turbulência.

Mariana Pinheiro e Sara Cunha

Cavaco deixa recados irónicos sobre os seus "silêncios"

O Presidente da República Cavaco Silva, fez um discurso irónico na entrega dos Prémios Gazeta de 2011, no passado dia 22 de Novembro, e pediu aos aos jornalistas presentes para não reportarem a sua presença, comprometendo-se a não o fazer na sua página de Facebook.

Cavaco aproveitou a ocasião para falar sobre a actualidade política. «Todos sabem que o silêncio do Presidente da República é de ouro, hoje a cotação do ouro foi 1.730 dólares por onça, uma onça são 31 gramas, mais 1,7% do que a cotação do ouro naquele dia de setembro em que a generalidade dos portugueses ficou a saber o significado da conjugação de três letras do alfabeto português: "tê, ésse, u" (TSU)», comentou.

Cavaco Silva deixou recados aos jornalistas na entrega dos Prémios Gazeta de 2011 (Foto: Presidência da República)
O jornalista Alexandre Soares, agraciado com o prémio revelação do Clube dos Jornalistas, apelou ao Presidente para intervir para "minimizar" os cortes nos destacamentos dos correspondentes da RTP e da Agência Lusa. O freelancer pediu a Cavaco Silva para que este não deixasse que "decisões políticas alienem milhões de pessoas do seu direito à informação".

A cerimónia ficou ainda marcada pela discussão da emigração de jovens na área do jornalismo. Alexandre Soares citou o exemplo da sua turma do curso de jornalismo de 2005, a partir da qual muitos foram obrigados a partir para o estrangeiro à procura de emprego, apesar de serem considerados "muitos bons" pelos professores.

João Paulo Teixeira e Hugo Dinis