A crise na Grécia foi o tema mais falado à entrada para a Cimeira Europeia. Os líderes não se abstiveram em relação a este assunto que não fazia parte da agenda.
Segundo fontes diplomáticas, os líderes europeus da Zona Euro deverão realizar um encontro depois do jantar para tentarem chegar a um acordo sobre questão grega.
José Sócrates considerou que "a Europa está a tardar demasiado a responder" ao problema da Grécia, mas disse estar "muito confiante" que seja alcançado um compromisso na cimeira de líderes europeus.
A presidência espanhola da União Europeia procura "uma solução europeia" para o problema da Grécia, afirmou hoje, em Bruxelas, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, vai tentar, provavelmente no encontro depois do jantar, um acordo de última hora sobre os termos de um mecanismo de empréstimos bilaterais dos países europeus à Grécia.
Esse compromisso iria permitir a Atenas acalmar os mercados financeiros e conseguir financiar o défice grego a taxas mais baixas do que as actuais. Como se sabe o grande entrave a esta solução tem sido o Governo alemão. As duas grandes potências estiveram em desacordo até esta tarde. Para a chanceler alemã, Angela Merkel, quem deveria ajudar a Grécia era o Fundo Monetário Internacional e não os países da Zona Euro. Para Sarkozy, os países da Zona Euro deveriam assumir a responsabilidade total na ajuda à Grécia. Contudo, poucas horas antes do início da cimeira o presidente francês recuou na sua oposição a uma intervenção do Fundo Monetário Internacional.
O acordo franco-alemão passa agora pela definição de um plano de contingência para ajudar a Grécia que conta, para além de empréstimos bilaterais de alguns países da zona euro, com a entrada de fundos por parte do FMI.
quinta-feira, 25 de março de 2010
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