Catherine Ashton, a Alta Representante da União Europeia (EU) para a Política Externa, apresentou hoje em Bruxelas a estrutura do Serviço Europeu de Acção Externa (SEAE).
O SEAE pretende dar resposta às preocupações de alguns países, nomeadamente aqueles que ingressaram no espaço comunitário a partir de 2004, como foi o caso da Polónia, e atenuar as disputas de poder entre as distintas instituições da UE e os Estados-membros.
Este seviço diplomático é uma inovação do Tratado de Lisboa e pretende integrar num grande ministério dos negócios estrangeiros europeus as 137 embaixadas da UE, somando um total de 5 a 7 mil diplomatas, divididos em partes iguais entre a Comissão, o Conselho e os Estados Membros. Porém, uma vez tomada posse, terão um mandato europeu, designado e comandado por Ashton.
Em conferência de imprensa, a Alta Representante afirmou que o SEAE irá permitir que a UE possa exercer o seu "papel no mundo" e actuar "mais além que a diplomacia tradicional".
O acordo, agora firmado, coloca a Alta Representante numa posição de "supervisão estratégica" sobre a política de desenvolvimento, segundo explicou Ashton.
Esta proposta terá agora de ser aprovada pelo Conselho Europeu (que representa os Governos dos 27) e pelo Parlamento Europeu, com o objectivo de alcançar uma decisão antes do final da presidência europeia rotativa espanhola.
O acordo, agora firmado, coloca a Alta Representante numa posição de "supervisão estratégica" sobre a política de desenvolvimento, segundo explicou Ashton.
Esta proposta terá agora de ser aprovada pelo Conselho Europeu (que representa os Governos dos 27) e pelo Parlamento Europeu, com o objectivo de alcançar uma decisão antes do final da presidência europeia rotativa espanhola.
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