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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Merkel: Portugal não tem condições financeiras para combater o desemprego

Angela Merkel afirmou ontem, no Parlamento Europeu em Bruxelas, que Portugal não tem condições financeiras para combater o desemprego.

A chanceler alemã disse que Portugal e Espanha não investem o suficiente na formação profissional, o que seria uma mais-valia para combater o desemprego. Contudo reconhece que não lhes pode pedir para usarem fundos comunitários para o fazerem porque "não têm financiamento", avançou o Económico.

Sob críticas dos deputados de Esquerda, a chanceler ainda foi mais longe e considerou que "não é digno" que exista "50 % de desemprego jovem" na União Europeia. Os deputados também a receberam à entrada do Parlamento com "posters" a dizer "austeridade mata".

Merkel argumentou que as reformas anteriores, criticadas pela esquerda, também resultaram. Foto: Flickr





Em Portugal preparam-se protestos contra a visita da Chanceler alemã daqui a cinco dias. O protesto "A Merkel não manda aqui" pretende dizer que "não estamos à venda, apesar de a incompetente liderança do nosso país não ter qualquer pudor em entregar-nos ao desbarato".

Como adianta o "Jornal de Negócios", há probabilidade de existir violência durante a visita de Merkel. Contudo, os organizadores do protesto desvalorizam os alertas: "Houve manifestações com centenas de milhares de pessoas na rua e nunca descambou", defendeu Rui Franco, um dos responsáveis pelo movimento.


A visita de Merkel a Portugal está marcada para daqui a cinco dias.

Tiago Rodrigues e Ruben Gomes

sábado, 13 de outubro de 2012

Portugal é exemplo na Europa

O presidente do Conselho Europeu considerou Portugal como um exemplo a seguir por todos os membros da Europa em situações reformistas. Herman van Rompuy afirmou que é visível o aumento da competitividade, esforço e desempenho das exportações portuguesas.

Herman Van Rompuy realçou o sucesso de Portugal
"Por toda a Europa, já vemos uma clara convergência de défices públicos, inflação, balança de pagamentos correntes e competitividade", referiu, apesar da existência de problemas relacionados com o crescimento de emprego que segundo o político belga podem ser ultrapassados numa fase seguinte.

Van Rompuy, que participava numa conferência organizada pelo grupo de reflexão Friends of Europe (Amigos da Europa), admitiu ainda a necessidade dos restantes estados membros europeus demostrarem que, através da continuação das reformas, “estão determinados a continuar a ser dos mais competitivos no mundo, ao mesmo tempo que preservam a coesão social”.

Fonte: Jornal de Negócios

Bruno Gomes e Luís Silva