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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Crianças portuguesas são as que mais sofrem com a crise

Unicef alerta que cerca de 500 mil crianças e jovens perderam o direito ao abono de família entre 2009 e 2012. A Unicef apela ao país para assegurar os direitos das crianças.

A ausência do abono de família, simultaneamente com a política de austeridade, está a fazer aumentar a taxa de risco de pobreza, que em 2011 estava nos 28,6%, segundo um relatório do organismo das Nações Unidas. Esta percentagem retrata o índice de pobreza em que vivem 46 mil famílias aos quais lhes foi retirado o direito ao rendimento social de inserção.
Foto: Google 









A Unicef tem recebido um maior número de pedidos de ajuda e assistência. Esta taxa de pobreza já está a afectar sectores como o da saúde, educação e alimentação. A Unicef apela ainda para o país assegurar os tratados internacionais a que se propôs, no que diz respeito aos Direitos das Crianças. As respostas dadas no inquérito realizado pela Unicef serão discutidas em breve pela ONU.

Este inquérito demonstra a pobreza que as crianças portuguesas vivem, em que 25% das mesmas, sofrem com privação material comparativamente às crianças dos países mais desenvolvidos.

Portugal surge em 23º lugar numa lista que estudou as dificuldades de acesso das crianças de 26 países. Dados estes que surgem anteriormente aos efeitos da crise serem notados.

Joana Mendes e Ana Batista

segunda-feira, 7 de junho de 2010

UE quer retirar 20 de pessoas do risco de pobreza


Os países membros da UE aprovaram a inclusão deste objetivo na estratégia económica comunitária para 2020, uma iniciativa que partiu da presidência espanhola da UE, afirmou a ministra espanhola da Saúde e Política Social, Trinidad Jiménez.

Apesar de se tratar de um objectivo “muito ambicioso” e que vai enfrentar “grandes dificuldades”, o facto de os Estados membros terem decidido trabalhar em conjunto “constitui um passo muito importante”, referiu Trinidad Jiménez, em conferência de imprensa, depois de presidir o Conselho do Emprego e Assuntos Sociais, onde foi aprovada a proposta.

Clique aqui para ver o vídeo da conferência de imprensa

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Maior ajuda da UE aos países mais pobres


A União Europeia (UE) deverá aumentar a ajuda aos países mais pobres em nove mil milhões de euros por ano até 2015, disse, hoje, Andris Piebalgs, comissário europeu para o Desenvolvimento, em Adis Abebana, Etiópia.

Esta ajuda por parte da UE deverá atingir os 50 mil milhões de euros em 2010, explicou o comissário, em conferência de imprensa na capital etiopiana, naquela que é sua primeira visita oficial ao país.

"É verdade que estamos abaixo do que tínhamos previsto para 2010, que era de 0,56 por cento do PIB [Produto Interno Bruto] da UE, [actualmente] estamos em 0,42 por cento", reconheceu Andris Piebalgs.

80 milhões de europeus pobres é "inaceitável" para comissário

O comissário europeu para o Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, Lászlo Andor, considerou hoje «inaceitável» existirem 80 milhões de europeus pobres ou em risco de pobreza e destacou a «ambiciosa» meta de reduzir este número em 25 por cento até 2020.

«A Comissão propôs uma meta ambiciosa a nível europeu: tirar 20 milhões de europeus da pobreza, o que significa reduzir em 25 por cento o número de pessoas em risco de pobreza até 2020», declarou László Andor, durante o XI Encontro Nacional de Fundações, em Matosinhos, no âmbito das comemorações do Dia da Europa.

No entanto, «até agora, esta proposta só mereceu um apoio parcial», estando a Comissão Europeia «a discuti-la com os Estados membros em conjunto e bilateralmente» e tendo surgido «algumas preocupações» que deixam antever que «não será fácil chegar a um indicador europeu comum».

O comissário adiantou que a organismo vai propor uma plataforma europeia contra a pobreza «cujo objectivo será mobilizar todos os instrumentos financeiros e forçar uma maior participação e comprometimento de todos os intervenientes». Esta proposta vai ser apresentada ainda este ano.