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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Parlamento Europeu atribui Prémio Sakharov 2015 a Raif Badawi


Um blogger saudita e activista dos direitos humanos  vai ser homenageado com o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2015, anunciou, quinta-feira (29), o Presidente do Parlamento Europeu (PE). Raif Badawi cumpre actualmente uma pena de 10 meses sob acusação de insultar o Islão através de uma página na internet que promovia um debate social, político e religioso.

A cerimónia de entrega do Prémio Sakharov tem data marcada para 16 de dezembro durante a sessão plenária em Estrasburgo, na França. “Este homem extremamente exemplar recebeu uma das penas mais terríveis que existem no seu país, no que apenas pode ser descrito como um ato de tortura brutal”, afirmou o Presidente do PE Martin Schulz.

A esposa do blogger, que reside no Canadá, revelou que as autoridades sauditas tinham avançado para o reinício da condenação a 10 anos de prisão, mil chicotadas e a uma multa 50 mil euros. Raif Badawi já tinha recebido as primeiras 50 chicotadas em janeiro, tendo as restantes sido adiadas devido a protestos internacionais.

Fontes: Observador e Parlamento Europeu.
Imagem: Parlamento Europeu

Joana Vila Franca 
Eduardo Sofila 
Hamilton Cruz

domingo, 4 de janeiro de 2015

Papa Francisco encoraja cidadãos europeus


A promoção da dignidade humana foi o tema central no discurso de Papa Francisco na sua visita ao Parlamento Europeu.

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A protecção do ambiente, a imigração e a promoção dos direitos humanos e da democracia, marcaram a intervenção da maior figura da igreja católica, que também aproveitou para incentivar a Europa a redescobrir o melhor de si.

Martin Schulz, presidente do Paralamento Europeu, referiu que valores como a tolerância, o respeito, a igualdade, a solidariedade e a paz são partilhados pela União Europeia e pela Igreja Católica.

Afonso Araújo

Parlamento Europeu comemora queda do muro de Berlim

O Parlamento Europeu comemorou o 25º aniversário da queda do muro de Berlim no início da sessão plenária de quarta feira.

Em discurso Martin Schulz, actual Presidente do Parlamento Europeu, disse que “na noite de 9 de Novembro de 1989 não foram superpoderes, políticos que fizeram história. Nessa noite, foram as pessoas que escreveram a sua própria história e mudaram o rumo dos acontecimentos mundiais”.

A noite da queda do comunismo na Europa. fonte:europarl.europa.eu
Schulz acrescentou que esta revolução pacífica abriu a porta para um aumento de estados membros da União Europeia.

Fonte: Parlamento Europeu

Bruno Perdigão, Cristóvão Carreira e João Mendonça

domingo, 12 de janeiro de 2014

Grupos do PE divulgam vídeos para eleições


Os Grupos Políticos do Parlamento Europeu publicaram no seu canal televisivo, o EuroparlTV, um conjunto de vídeos de apresentação.

Os sete grupos políticos são constítuidos pela Aliança Progessista dos Sociais e Democratas (S&D), os Conservadores e Reformistas Europeus (CRE), o Partido Popular Europeu (PPE), a Aliança dos Liberais e Democratas na Europa (ALDE), os Verdes/Aliança Livre Europeia (Greens/EFA), o grupo Europa da Liberdade e Democracia (EFD) e o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/ Esquerda Nórdica Verde (GUE/NGL).

Nestes vídeos, os líderes e fundadores dos grupos explicam os motivos para serem criados, os valores ideológicos que representam e os objetivos que planeiam cumprir para o futuro da Europa. Martin Schulz, atual presidente do Parlamento Europeu, fala como líder do seu grupo, a Aliança Progressista dos Sociais e Democratas.

Estas apresentações poderão ajudar os eleitores a escolher em que grupo votar e foram divulgadas nas várias páginas de facebook e twitter do Parlamento. Cada vídeo tem em média a duração de dois minutos e meio. Outras informações incluem o número presente de eurodeputados e países incluídos em cada um.

Fonte: EuroparlTV (texto e vídeo) BBC (imagem)
Daniel Morgado e Diana Tavares

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Edite Estrela: “Nunca saio do Parlamento antes das oito da noite”


Edite Estrela com o presidente Parlamento Europeu Martin Schulz (editeestrela.net)
Intervenções no Parlamento Europeu, reuniões, audiências, conferências e seminários, responder a cartas e mais. Este é o quotidiano da eurodeputada Edite Estrela em Bruxelas. “Nunca saio do Parlamento antes das 20 ou 21 horas. E pode haver trabalho de casa”.
Em respostas às questões colocadas por mail pelo “A Europa na Lusófona”, a eurodeputada do PS revela que, como lidera a delegação socialista, tem mais reuniões do que os restantes deputados.  

Edite Estrela é ainda vice-presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade de Género, membro efectivo da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimenta e integra as Delegações Interparlamentares (do MERCOSUL e China) e da Assembleia Parlamentar Eurolat.

“O trabalho concreto depende da semana, já que todos os meses há uma semana só de reuniões das Comissões especializadas, uma semana de sessões plenárias, uma semana de reuniões de Grupo e uma semana mista”, explica Edite Estrela.

Quando questionada sobre qual era a sua eurodeputada de referência, respondeu: “Lamento, mas não há nenhuma”. Edite Estrela afirma ter “grandes afinidades e até cumplicidade com algumas” eurodeputadas, respeitando o seu trabalho. Mas, acrescenta, “mas não sou dada a admiração fácil”. E citando o poeta moçambicano, Reinaldo Ferreira, que diz que "um herói serve-se morto", a eurodeputada conclui: “As minhas colegas estão felizmente vivas e activas”.

Edite Estrela é uma das oito portuguesas que integra os 22 deputados portugueses no Parlamento Europeu. Actualmente, as mulheres representam 34% do total de 754 eurodeputado. Só Malta não é representado no feminino.

Em mais de meio século de existência do Parlamento Europeu (PE), as mulheres estiveram sempre presentes. O primeiro Parlamento eleito por sufrágio universal e directo, em 1979, foi presidido Simone Veil. Descendente de uma família judia enviada para um campo de concentração durante a II Guerra Mundial, Simone e a sua irmã foram as únicas sobreviventes da família ao extermínio nazi.

Também Nicole Fontaine viria a presidir ao PE vinte anos depois de Simone, em 1999, vencendo as eleições contra Mário Soares. O socialista reagiu à vitória de Fontaine com a seguinte frase: “Essa senhora daria uma excelente dona de casa”.