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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Acordo sobre as pensões está confirmado


A porta-voz do Bloco de Esquerda, assumiu que já "há acordo" entre o PS e o BE.

Segundo Catarina Maritns, a negociação vai permitir que os pensionistas recuperem "as suas pensões ao longo da legislatura".

Numa entrevista ao DN, a bloquista afirma que: "Se tivessem um governo de direita iam perder com os cortes, se Governo PS ficariam congelados, e o que posso dizer agora é que já há acordo para que as pensões sejam todas descongeladas e as mais baixas terão mesmo um aumento real".

Catarina Martins adiantou ainda a convicção que esse acordo se estende ao PCP dizendo que "Só existe acordo se for com os três partidos, por uma questão de estabilidade do Parlamento".
O acordo terá tradução num documento que será assinado por todos. Falta ainda confirmar o acordo com o PS sobre a questão do salário mínimo nacional.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Passos Coelho quer baixar os impostos de vez

Esta quinta-feira o primeiro-ministro assegurou que o Governo quer “baixar os impostos de modo permanente”, mas para isso acontecer não se deve afastar do “caminho de redução e controlo da despesa” previsto para o orçamento de 2014.

"Queremos baixar os impostos de forma permanente" garante Passos
No seu discurso de abertura do OE2014, Pedro Passos Coelho defendeu que as despesas seriam reduzidas assim como os impostos de modo a potenciar o crescimento económico. Passos defendeu que a proposta que hoje apresenta perante o Parlamento “decorre de uma margem muitíssimo estreita de escolhas que o Governo pôde fazer.”

Passos Coelho declarou que este é o “ momento da verdade”, aquele em que o país deixa de depender dos outros para se tornar autónomo. Para que tal procedimento possa acontecer é necessário um "imperioso compromisso de médio e longo prazo no nosso sistema político” esclareceu.

O apelo ao PS veio acompanhado de uma ameaça caso os socialistas não aceitarem. “Quem se recusar a este compromisso estará a sacrificar a redução da dívida, o cumprimento das regras europeias e dos direitos das gerações mais jovens; e estará a sacrificar a indispensável redução da carga fiscal e o crescimento da economia. De um modo e de outro, estará a falhar ao país.”

Fonte: Público

Maria Leonor

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Edite Estrela: “Nunca saio do Parlamento antes das oito da noite”


Edite Estrela com o presidente Parlamento Europeu Martin Schulz (editeestrela.net)
Intervenções no Parlamento Europeu, reuniões, audiências, conferências e seminários, responder a cartas e mais. Este é o quotidiano da eurodeputada Edite Estrela em Bruxelas. “Nunca saio do Parlamento antes das 20 ou 21 horas. E pode haver trabalho de casa”.
Em respostas às questões colocadas por mail pelo “A Europa na Lusófona”, a eurodeputada do PS revela que, como lidera a delegação socialista, tem mais reuniões do que os restantes deputados.  

Edite Estrela é ainda vice-presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade de Género, membro efectivo da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimenta e integra as Delegações Interparlamentares (do MERCOSUL e China) e da Assembleia Parlamentar Eurolat.

“O trabalho concreto depende da semana, já que todos os meses há uma semana só de reuniões das Comissões especializadas, uma semana de sessões plenárias, uma semana de reuniões de Grupo e uma semana mista”, explica Edite Estrela.

Quando questionada sobre qual era a sua eurodeputada de referência, respondeu: “Lamento, mas não há nenhuma”. Edite Estrela afirma ter “grandes afinidades e até cumplicidade com algumas” eurodeputadas, respeitando o seu trabalho. Mas, acrescenta, “mas não sou dada a admiração fácil”. E citando o poeta moçambicano, Reinaldo Ferreira, que diz que "um herói serve-se morto", a eurodeputada conclui: “As minhas colegas estão felizmente vivas e activas”.

Edite Estrela é uma das oito portuguesas que integra os 22 deputados portugueses no Parlamento Europeu. Actualmente, as mulheres representam 34% do total de 754 eurodeputado. Só Malta não é representado no feminino.

Em mais de meio século de existência do Parlamento Europeu (PE), as mulheres estiveram sempre presentes. O primeiro Parlamento eleito por sufrágio universal e directo, em 1979, foi presidido Simone Veil. Descendente de uma família judia enviada para um campo de concentração durante a II Guerra Mundial, Simone e a sua irmã foram as únicas sobreviventes da família ao extermínio nazi.

Também Nicole Fontaine viria a presidir ao PE vinte anos depois de Simone, em 1999, vencendo as eleições contra Mário Soares. O socialista reagiu à vitória de Fontaine com a seguinte frase: “Essa senhora daria uma excelente dona de casa”.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Deputado socialista defende que Portugal não deve pagar a divida


O deputado socialista Pedro Nuno Santos defendeu que Portugal não deve pagar a dívida e deixou um aviso aos banqueiros alemães e franceses: “Ou os senhores se põem finos, ou nós não pagamos“ . O líder do PS-Aveiro falava num jantar de Natal este fim-de-semana, tendo aconselhado o primeiro-ministro a ignorar os credores para poupar os portugueses a sacrifícios: “A primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em que nós vivemos, estou-me marimbando para os credores e não tenho qualquer problema enquanto político e deputado de o dizer. Porque em primeiro lugar, antes dos banqueiros alemães ou franceses, estão os portugueses”, disse, em Castelo de Paiva, em declarações captadas pela Rádio Paivense FM.

Pedro Nuno Santos, que é um dos vice-presidentes da bancada parlamentar socialista, disse mesmo que Portugal tem um trunfo que pode usar: “Nós temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses - ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos. As pernas dos banqueiros alemães até tremem”.

Rodrigo Albernaz e Gabriel Monteiro