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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Alemanha reabre negociações entre Turquia e União Europeia



Fontes do governo de Angela Merkel revelou à Reuters no passado domingo que a Alemanha iria retirar o vedo sobre a adesão turca, e ontem o concelho de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, reunidos no Luxemburgo, decidiu reabrir o processo de adesão da Turquia.

Stefan Fule
O comissario europeu para o alargamento Stefan Fule disse aos jornalistas que "desenvolvimentos recentes na Turquia sublinham a importância do compromisso com a União Europeia, que continua a ser o ponto de referência para as reformas naquele país. Com esse fim, as negociações para a adesão devem ganhar novo impulso. A próxima reunião  sobre novos alargamentos está agendada para o dia 5 de Novembro

 O pontapé de saida para a reabertura das negociações, depois de uma pausa de três anos, foi graças à apresentação do relatório anual dos aspirantes membros da União Europeia. Onde Štefan Füle exaltou as reformas democráticas recém-lançadas pelo governo de Ancara e a importância da liberdade da expressão para implementação da democracia.
Embora a Comissão Europeia tenha dado um parecer positivo sobre a Turquia, o mesmo relatório chama a atenção para o uso excessivo da força policial nas manifestações contra o governo do primeiro-ministro Tayyip Erdogan.

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão Guido Westerwelle frisou que é urgente que agora as negociações concentrem-se nos capítulos relacionados com a justiça e o Estado de Direito. Ele também disse "eu acredito que a decisão para a conferência de adesão é a decisão certa para os europeus e para a Turquia".

Em 1987 a Turquia pediu à adesão, mas só em Outubro 2005 começaram as negociações de adesão com a União Europeia. Uma serie de obstáculos políticos, nomeadamente Chipre e o veto por parte da França, Áustria, e da Alemanha tornaram o processo mais lento.

O ministro turco para os Assuntos Europeus Egemen Bağış em resposta ao relatório da Comissão Europeia disse que “É indiscutível que a Turquia está agora mais perto do que nunca para os padrões da União Europeia em termos de democracia, direitos humanos e desenvolvimento econômico. "

Em resposta às crítica do relatório da Comissão sobre a forma como o Governo lidou com os manifestantes nos protestos em Junho, onde seis pessoas morreram e mais de 8.000 ficaram feridas. “Consideramos que é importante realçar que nós nunca toleraremos aqueles que empregam violência e métodos ilegais contra a paz de nossa nação e povo como uma luta por direitos” disse o Egemen Bağış.

Fontes: Reuters, Jornal o Público.

Rodrigo Rodrigues

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Taxa sobre os depósitos na ajuda ao Chipre

Guido Westerwelle, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, discorda com a aplicação de uma taxa sobre os depósitos mais pequenos (foto: Guardian)

O valor a partir do qual são tributados os depósitos cipriotas está a gerar divisões entre o governo de Nicósia e a Zona Euro. O Europgrupo reafirmou esta segunda-feira, dia 18 de Março, que os pequenos e grandes depositantes deviam ser tratados de maneira diferente e que os depósitos abaixo de 100 mil euros têm de ser salvaguardados.

Na madrugada de sábado dia 16 de Março, os ministros das finanças aprovaram o resgate do Chipre de 10 mil milhões de euros, que prevê a aplicação de uma taxa de 9.9% para depósitos acima de 100 mil euros e uma de 6.75% para depósitos abaixo de 100 mil euros.

Durante o fim-de-semana, de 16 e 17 de Março, a Reuters revelou que a intenção de tributar os depósitos abaixo de 100 mil euros tinha partido do presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, que, entretanto, desmentiu esta notícia.

Esta segunda-feira, dia 18 de Março, em declarações à revista alemã Der Spiegel, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Guido Westerwelle, afirmou que “seria mais inteligente que os pequenos depositantes ficassem de fora” das taxas a serem aplicadas aos depósitos. 

As afirmações do responsável alemão revelam que a decisão no Eurogrupo não foi consensual. Pelo menos a Alemanha teria preferido ver os pequenos depositantes salvaguardados.


Daniel Wollscheid