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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Reportagem: Portugal no Top




Grupo_6_2011

Euro amado pelos mais novos, odiado pelos mais velhos


“Viver num continente em que quase todos os seus países partilham a mesma moeda é o ideal!”
– João Nunes, 21 anos


Os jovens portugueses mostram-se menos críticos em relação ao euro do que os mais idosos.Quem o diz é o inquérito feito É o que se pode concluir do que dizem pessoas de três gerações. que vivenciaram a entrada de Portugal na União Europeia, ou que mais tarde vieram a sentir.
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Entrevista a João Vasques (Sociólogo)

Entrada de Portugal na CEE
“foi a maior lufada de ar fresco
que o povo poderia ter levado”

João Vasques, doutorado em sociologia, explica os valores e reacções que da população portuguesa sentiu e seguiu aquando da entrada de Portugal na União Europeia (UE), e como estas se traduzem no seu dia-a-dia. Para João Vasques, a entrada na UE acabou com tem um saldo positivo, já que, acabou por conseguir tirar o país Portugal da grave crise em que este se encontrava depois de acabada a guerra do Ultramar, guerra esta que consumiu grande parte dos recursos financeiros do país.

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terça-feira, 31 de maio de 2011

25 anos de Portugal na União Europeia

Silva Lopes: "FMI vai causar-nos problemas"

Portugal recorre à ajuda da União Europeia e do FMI, 25 anos depois da entrada na CEE. O momento que o país atravessa merece avaliações diferentes, do cidadão comum, do economista, mas também dos políticos que conduziram o país nos últimos anos. José da Silva Lopes faz um balanço positivo da integração europeia, mas critica o “despesismo português”. Quatro famílias reconhecem que a União Europeia permitiu a transformação do país, mas culpam o euro e os sucessivos governos pela atual crise. Situação para a qual alguns políticos foram dando sinais de alerta. Os 25 anos de Portugal na União Europeia ficam marcados por cinco momentos cruciais.



FMI, um mal necessário

"A vinda do FMI vai causar-nos problemas, mas a não vir era pior". A opinião de José da Silva Lopes, ex-governador do Banco de Portugal e antigo ministro das finanças, que fez à “Europa na lusófona”, um balanço económico dos 25 de Portugal na UE.






25 anos na UE: olhares na primeira pessoa

Quatro portugueses de mundos diferentes e experiências marcadas pelas dificuldades da vida, lançam um olhar sobre o que se passou no último quarto de século em Portugal. Depoimentos sem preconceitos que reacendem da memória, momentos que o tempo não consegue apagar.


Em 1985 um pão custava dois cêntimos, hoje não se compra por menos de 15. Os preços e o custo de vida são os fatores que mais se destacam na análise feita por quatro pessoas, de duas gerações, numa avaliação às mudanças registadas em Portugal desde a entrada para a União Europeia. Ler Mais



25 anos em cinco momentos


Fonte: RTP

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O consumo como a vantagem percebida do euro

O aumento do consumo é a vantagem da adesão de Portugal à União Europeia para a maioria das pessoas com quem falou a "Europa na Lusófona".

"Na óptica do consumidor, a entrada na União Europeia trouxe enormes vantagens", afirma  Silvia Chambel, 34 anos, funcionária pública.

A mesma opinião tem Luísa, nome fictício, decoradora. Olhando para a sua actividade, afirma que "passámos a ter acesso a roupa de estilistas europeus extremamente conhecidos".
 
João, estudante universitário com 18 anos, olha igualmente para as vantagens do consumo, neste caso de "acesso a mais jogos para a playstation."

"A livre circulação de pessoas e bens originou um aumento da oferta de produtos e a diminuição de preços devido ao aumento da concorrência", considera Silvia Chambel, explicando assim as oportunidades de consumo abertas pela participação de Portugal no projecto europeu.

Sílvia destaca como desvantagem "a dificuldade de controlo da entradas e saídas de pessoas, sobretudo na circulação terrestre, entre os estados-membro, particularmente preocupante num cenário de ameaça de terrorismo".

O euro, para Isabel Ramos, também funcionária pública "fez a Europa avançar consideravelmente rumo a uma união económica". E, diz, "deu também aos cidadãos da União Europeia um sentimento mais vivo de partilharem uma identidade comum europeia".

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Durão Barroso e Angela Merkel apelam a uma Europa "a uma só voz"

[Durão Barroso e Merkel encontram-se a preparar o Conselho Europeu da próxima semana e as cimeiras do G8 e do G20, no Canadá]
O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmaram, em Berlim, que a Europa "terá de falar a uma só voz" de forma a impor uma regulamentação eficaz dos mercados financeiros.

"O nosso objectivo é conseguir que nenhum actor financeiro e nenhum produto financeiro possa existir sem estar regulamentado", disse a chanceler alemã, antes de um jantar de trabalho com Durão Barroso para preparar o Conselho Europeu da próxima semana, e as cimeiras do G8 e do G20, no Canadá.

Já Durão Barroso afirmou que "a prioridade é pôr ordem nas nossas finanças públicas. Precisamos de consolidação fiscal, de uma nova cultura de estabilidade financeira na Europa e de reformas estruturais". "As regras tem de ser respeitadas, violar as regras não é um delito de cavalheiros", sublinhou.

[publicado pelo Jornal de Negócios]

Mário Soares e Ernâni Lopes em entrevista ao Jornal Expresso

A prepósito das comemorações dos 25 anos de adesão de Portugal à então CEE (Comunidade Económica Europeia), Mário Soares e Ernâni Lopes, na altura Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, respectivamente, deram uma entrevista ao Jornal Expresso. Os pais da adesão de Portugal à CEE declaram-se decepcionados com a situação a que a União Europeia (UE) chegou.

[Clique aqui para aceder ao video da entrevista]

Pequenos pescadores acreditam que a entrada para a UE complicou a sobrevivência do sector

Apontando as quotas e a concorrência espanhola como os principais problemas da actividade, os pequenos pescadores mostram-se unânimes, garantido que a entrada portuguesa para a União Europeia (UE) trouxe mais descavantagens do que vantagens para o sector.
Numa altura em que se comemora os 25 anos de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, avalia esta entrada como "70% negativa e 30% positiva". Em declarações à agência Lusa, José Festas garante que "para a pesca local e tradicional a entrada na UE não trouxe vantagens nenhumas, só trouxe desvantagens".

[publicado pela Agência Lusa]

Paulo Rangel mostra-se indignado por falta de convites aos eurodeputados do PSD

[Paulo Rangel escreveu ao Primeiro-Ministro relatando a situação]
O eurodeputado social-democrata, Paulo Rangel, disse ter ficado bastante indignado pelo facto de nenhum deputado europeu do PSD ter sido convidado para estar presente nas comemorações dos 25 anos da adesão de Portugal à União Europeia.
Paulo Rangel caracterizou a situação de inaceitável e acrescentou que escreveu ao Primeiro-Ministro a manifestar a sua indignação perante a falta de convites. Convites estes que a comissão organizadora diz ter enviado. "Não houve nenhuma indignação, nem inquietação da Comissão Organizadora quando verificou que não teve resposta de nenhum dos deputados do PSD", afirmou Paulo Rangel.
[publicado pela TSF]

Mário Soares acusa líderes da UE de falta de coragem

O Primeiro-Ministro que a 12 de Junho de 1985 assinou a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE) declarou-se preocupado com a actual conjuntura da União Europeia (UE), numa entrevista à TSF.
Vinte cinco anos depois do feito, Mário Soares acredita que "faltou inteligência política a todos os actuais dirigentes europeus", isto porque, "há falta de liderança na União Europeia e mediocridade".
Mário Soares afirmou também que a Europa "ainda não está preparada" para fazer face à actual crise financeira.
[publicado pela RTP]

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Défice quase igual, mais desemprego e menos inflação são os resultados de 25 anos de Portugal na UE

A entrada na União Europeia por parte de Portugal em 1986 trouxe resultados que podem ter ficado muito aquém do inicialmente esperado: o desemprego ficou mais acentuado, a inflação desceu bastante, o défice piorou ligeiramente e a dívida pública face ao PIB subiu quase para o dobro do que estava em 1986.

Este poderá ser o rescaldo dos 25 anos da comemoração que será feita no sábado, dia em que o Portugal assinala o quarto de século da sua presença na União Europeia.

Nos últimos 25, a economia portuguesa sofreu uma profunda transformação, reduzindo a inflação de 19 por cento, em 1985, para um inédito valor negativo de 0,9 por cento, no ano passado.

Quanto à dívida directa do Estado, esta passou de 53 por cento do PIB para 81 por cento, prevendo-se que continue a subir até 2013.

No que respeita ao desemprego,foi gradualmente melhorando na década seguinte à da entrada na Europa comunitária(anos90),ainda que com variações reduzindo-se de 9 por cento, em 1986, para 4 por cento em 2000, a melhor taxa dos últimos 25 anos.

A crise financeira mundial que se tem vivido no entanto poderá ter feito o desemprego subir para níveis históricos, mas desde o início da década que este não pára de aumentar.


[publicado pelo Jornal Sol]