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domingo, 5 de janeiro de 2014

Proposta da Ucrânia rejeitada pela UE

O primeiro-ministro ucraniano, Mikola Azarov, exigiu à UE 20 mil milhões de euros em ajuda. A União Europeia rejeitou a proposta feita pela Ucrânia em troca da assinatura de um acordo de comércio e cooperação.

Foto: SicNoticias
Para o primeiro-ministro, o valor pedido à UE iria ajudar a economia europeia a adaptar-se e compensaria as potenciais perdas no mercado russo. A Ucrânia deve cerca de 2,9 milhões de euros em gás e pagamento de dívida nos primeiros três meses de 2014 e, em consequência, poderá ter dificuldade em pagar os custos crescentes de reservas que estão a diminuir.

O Presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovich classificou a quantia o mês passado como “humilhante” e afirmou “não estamos a esperar nem a pedir que nos dêem uma prenda ou que nos compensem, nem estamos a falar da União Europeia nos dar o apoio técnico necessário para que a nossa indústria cresça e atinja padrões europeus. Estamos a falar do envolvimento em projectos grandes, com proveito mútuo, que têm criado novos empregos nas nossas empresas nos últimos anos.”

Foto: Jornal da Madeira
A UE deixou de parte ao que chama “Assistência para a Ucrânia”, cerca de 610 milhões de euros, depois do país ter deixado em suspenso um acordo com Fundo Monetário Internacional. Depois disto o país ficou descredibilizado por não conseguir colocar em prática reformas necessárias.

Mesmo assim a União Europeia afirma que o acordo recusado por Kiev "continua em cima da mesa" e que está pronta a "pô-lo em prática", mas não a "reabrir as negociações".

A Ucrânia precisa de 14,5 mil milhões de euros por ano até 2017, de um total de mais de 115 mil milhões de euros.

Fontes: Público, DN

Eunice Braz

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Países do euro conseguem novo acordo para redução da dívida grega


Os países da zona euro chegaram esta madrugada a um acordo sobre praticamente todos os aspectos de um novo plano contra a crise, que pressupõe uma redução da divida grega e o aumento do seu fundo de estabilidade para ajudar os países em crise.
O acordo foi fechado às 4h da manhã (mais uma hora que em Lisboa) pelos líderes dos dezassete países da zona euro. Depois de ter sido ultrapassado um duro braço de ferro com os representantes dos bancos credores de Atenas sobre os termos da redução em 50% da parte da dívida da Grécia detida por privados e que ascende actualmente a 210 mil milhões num total de 350 mil milhões de euros.

O acordo foi arrancado a ferros ao presidente do Instituto da Finança Internacional (IIF), Charles Dallara, que esteve igualmente presente no edifício da reunião. Este braço de ferro que foi iniciado há mais de cinco dias e que se prolongou até várias horas depois do início da cimeira, ao princípio da noite, só foi ultrapassado depois de Angela Merkel, chanceler alemã, e Nicolas Sarkozy, presidente francês, terem assumido a negociação em mãos.
Os líderes chegaram igualmente a acordo sobre o reforço da acção do FEEF através de um efeito de “alavanca” que permitirá multiplicar por “quatro ou cinco” os cerca de 250 mil milhões que ainda estão disponíveis depois de descontadas as ajudas a Portugal, Irlanda e Grécia.
Fontes: Jornal Público

Tiago Fernandes e Luís Catarino

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Plano de ajuda à Grécia pronto em Maio e com objectivos ambiciosos

O plano de ajuda à Grécia por parte da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI)estará pronto no início do próximo mês e terá "objectivos ambiciosos", anunciou hoje, em Berlim, o comissário europeu dos assuntos financeiros, Olli Rehn.

O comissário europeu mostrou-se convicto de que todas as partes agirão "em consonância" com o acordo de ajuda aos gregos obtido em finais de Março pelos chefes de estado e de governo da União Europeia (UE), em Bruxelas.

Este acordo prevê ajudas financeiras de 30 mil milhões de Euros da UE e de 15 mil milhões de Euros do FMI, em caso de ser necessário evitar a bancarrota da Grécia, e para garantir a estabilidade do Euro.

O governo grego já prometeu que apresentará o seu novo programa de poupanças assim que as negociações sobre o pacote de ajudas com a UE e o FMI estiverem concluídas.