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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Juros da divida voltam a registar valores abaixo dos 6%

Depois de terem disparado para 8% na sequência do pedido de demissão «irrevogável» do actual vice-Primeiro Ministro, Paulo Portas, em Junho, os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos não registavam valores abaixo dos 6%.

Juros da divida atingiram os 8%
Foto: Paginaglobal
Neste momento a dívida portuguesa volta a sentir um alívio nos mercados, mantendo-se abaixo da barreira psicológica dos 7% estabelecida por Teixeira dos Santos como limite do incomportável.

Acompanhando a tendência de queda de juros das obrigações europeias, os títulos de referência da dívida portuguesa a 10 anos estavam a negociar-se, ao início da tarde, nos 5,932%, de acordo com os dados da Reuters. A tendência de queda estende-se aos restantes prazos.

A queda de juros no secundário abre perspectivas positivas para a desejada «janela de oportunidade» tendo em vista futuras emissões de dívida por parte do Tesouro português no mercado primário.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, citado pela Lusa, manifestou satisfação, em Bruxelas, por a taxa de juro da dívida de Portugal a 10 anos ter voltado a descer para valores abaixo dos 6%, dizendo esperar que tal constitua “um bom augúrio”.

O alívio na percepção de risco dos investidores em relação à dívida portuguesa está a ter impacto no mercado accionista português. PSI20 sobe 1,4% para novo máximo em mais de dois anos.

Fontes: RTP, Económico, Dinheiro Digital, Expresso, Público

Neuza Campina Padrão e Eunice Braz

segunda-feira, 21 de março de 2011

Possibilidade de consenso "cada vez mais longe"


O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse, hoje, em Bruxelas, que vê "cada vez mais longe o consenso" porque o "discurso está bastante crispado por parte da oposição".

Teixeira dos Santos lamentou a existência de "posições irredutíveis de recusa ao diálogo" por parte dos partidos da oposição.

"Acho que isso não pronuncia nada de bom para o país", declarou.

O Ministro disse ainda que "neste momento a crise política contribui certamente para empurrar o país para os braços da ajuda externa".

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Esforço financeiro em Portugal exige um acompanhamento europeu

Teixeira dos Santos exige mais apoio Europeu.


O ministro das Finanças disse, na abertura da II Conferência Reuters/TSF em Lisboa, que o esforço português em termos de contas públicas não será em vão se Portugal puder contar com as decisões certas a nivel europeu.

Teixeira dos Santos disse afirmou também que decisões importantes serão conhecidas neste mês de Março e acredita que se a Europa der os passos decisivos necessários o esforço português será satisfatório.
O ministro das Finanças mostrou-se confiante pois não acredita que a Europa vá pôr em causa um trabalho com mais de seis décadas, o tempo de vida da União.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Teixeira dos Santos diz que Portugal não tem planos para recorrer ao fundo de emergência da UE

[Teixeira dos Santos, actual ministro das Finanças]
Numa entrevista ao Financial Times, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, descartou a necessidade de Portugal recorrer ao fundo de emergência europeu e declarou-se confiante de que o país conseguirá contrair empréstimos com juros baixos nos mercados internacionais. “A nossa percepção é a de que os mercados ainda têm vontade de comprar dívida pública portuguesa”, afirmou o ministro, acrescentando que “não estamos numa situação em que necessitemos de usar” os últimos recursos.
Teixeira dos Santos garantiu ainda que o Governo liderado por José Sócrates vai “fazer o que for necessário” para mais do que reduzir a metade o défice para 4,6% no próximo ano e para 2,8% em 2013. Para que tal seja possível, o ministro afirmou que o Governo poderá implementar mais medidas, para além das de austeridade já anunciadas, caso estas sejam necessárias.
[publicado pelo Jornal de Negócios]

terça-feira, 8 de junho de 2010

Consolidação orçamental em Portugal vai se manter após 2011


O ministro das Finanças assegurou, esta terça-feira, que Portugal vai prosseguir com as medidas de consolidação orçamental após 2011.

Teixeira dos Santos abordou o tema, no Luxemburgo, em resposta às declarações do comissário europeu, Olli Rehn, que avisou Portugal e Espanha para continuarem a consolidação orçamental depois de 2011.De acordo com o governante, as medidas anunciadas pelo Governo são suficientes para «atingir os objectivos» até 2011, de acordo com o Jornal de Negócios.

Pelo que, em 2011, há que «prosseguir com medidas de consolidação orçamental», até porque as estimativas apontam para que Portugal tenha, esta altura, um défice ainda acima dos 4 por cento.

domingo, 30 de maio de 2010

Ministro das Finanças confirma Orçamento rectificativo

A participação de Portugal no Mecanismo de Estabilização Financeira da Zona Euro, no valor de 440 milhões de euros, leva a que o país seja obrigado a avançar com um reforço do montante para a concessão de garantias, tendo de alterar o limite previsto na Lei do Orçamento de Estado para 2010.

Teixeira dos Santos, admitiu, sexta-feira, na Comissão Parlamentar de Orçamento, que é necessário aprovar medidas urgentes, frisando que a "crise da dívida soberana é uma crise que afecta as condições de financiamento dos agentes económicos, um mecanismo essencial para o funcionamento da economia e para a promoção do crescimento sustentado". O Ministro das Finanças acabou mesmo por avançar com uma nova alteração orçamental , com o objectivo de dar ao Estado possibilidades para cumprir com a sua quota parte no megafundo europeu de ajuda à Grécia. Para Teixeira dos Santos, "não deverão surgir quaisquer dúvidas na capacidade plena de Portugal participar neste esforço com a totalidade da participação que lhe cabe por aplicação da sua proporção no capital do BCE".

[Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças]

[publicado pelo Diário de Notícias]

domingo, 23 de maio de 2010

Ministro das Finanças emitiu despacho com novas taxas

O Ministro das Finanças emitiu hoje um despacho mais “clarificador” acerca da entrada de novas taxas de IRS “a partir de Junho e somente a partir de Junho”.

O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou que emitiu um despacho “clarificador”, para “não restarem dúvidas” de que as novas taxas de IRS “só entram em vigor a partir de Junho”, segundo fontes da Lusa. O Ministro afirmou ainda que a seu ver nunca estaria em causa outro período senão o de Junho para o lançamento das taxas e por isso “elaborei um despacho clarificador dessa matéria”.

O mesmo, em declarações, afirmou que este acto pode causar estranheza mas deve-se sobretudo ao facto de que “o processamento dos vencimentos não é feito no dia em que entra em vigor, mas sim com alguma antecedência”. Teixeira dos Santos notificou ainda que “estas coisas dos actos jurídicos e normativos geram estas coisas: uma coisa é o que se interpreta na lei e outra o que está na cabeça de quem o faz”.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ministro das Finanças espera boa reacção dos mercados às previsões da Comissão Europeia

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, entende que as "Previsões da Primavera" da Comissão Europeia (CE) fazem uma revisão em alta, apesar de ligeira, do crescimento da economia portuguesa.

Estas previsões estão abaixo das estimativas do Governo, mas já dão um bom sinal, sublinha Teixeira dos Santos que espera que os mercados reajam bem.
A CE prevê um défice português de 8,5% enquanto o Governo está a apontar para 8,3%. Quanto ao crescimento da economia este ano, a CE revê ligeiramente em alta, passa de 0,3% para 0,5%, abaixo dos 0,7% apontados pelo Governo.

Ouça aqui as declarações de Teixeira dos Santos
peça ANTENA 1


quarta-feira, 17 de março de 2010

Portugal sem verbas para ajuda a Grécia

O ministro das Finanças português afirmou que Portugal está numa situação "delicada" impedindo-o de conseguir suportar um aumento da dívida pública como aconteceria se emprestasse dinheiro à Grécia.

"Portugal está numa situação delicada em que dificilmente poderia suportar aumentos da sua dívida pública para acudir à Grécia."

Teixeira dos Santos lembrou que a Grécia "ainda não pediu apoio a ninguém" acrescentando que "é importante que colectivamente, ao nível dos países da Zona Euro, haja uma decisão clara de disponibilidade para apoiar a Grécia, caso ela venha a necessitar", declarações feitas depois de ter afirmado que muito dificilmente a economia portuguesa suportaria emprestar dinheiro aos gregos.

Os ministros das Finanças da Zona Euro discutiram e acordaram os traços orientadores de um plano de ajuda financeira à Grécia, que pode ser aplicado em caso de necessidade. O plano foi aprovado e comunicado na passada segunda-feira, mas poucos pormenores foram revelados.

O presidente do Eurogrup, Jean-Claude Juncker, revelou que este plano "pode ser activado rapidamente se for necessário", declarações proferidas pelo luxemburguês à saída da reunião da passada terça-feira.