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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Deputados irão debater normas para os drones

Os eurodeputados irão debater e votar, esta quinta-feira, em plenário, um relatório em que defendem ser necessário definir novas normas para estimular o desenvolvimento do setor dos drones na Europa. O documento já foi aprovado na Comissão de Transportes no dia 15 de Setembro. 



"Assistimos nos últimos quinze anos a um enorme crescimento nesta indústria do ponto de vista comercial. Vemos drones civis a serem utilizados para verificar colheitas, avaliar desastres humanitários, incêndios florestais e linhas ferroviárias ou a serem utilizados no cinema" diz a relatora Jacqueline Foster, "Queremos assegurar que existem escolas de pilotagem apropriadas," acrescentou. Relativamente ao tema da privacidade, Foster lembra que já existe legislação nacional e europeia em vigor. "Não vejo necessidade para criar legislação adicional".

De acordo com os eurodeputados, os drones devem ser capazes de detetar aviões que utilizem o mesmo espaço aéreo e não devem ser ameaça para aeronaves tripuladas. Áreas densamente povoadas, zonas de exclusão aéreas e outras infrestruturas importantes também devem ser tidas em conta.

Alexandre Oliveira

Eurodeputados querem utilização segura de drones

Na quinta-feira o Parlamento Europeu vai discutir novas normas no setor dos drones. Este domínio necessita de regras à escala europeia e mundial, de forma a assegurar o desenvolvimento, a proteção e a segurança dos drones. O relatório a ser discutido já foi aprovado na Comissão dos Transportes a 15 de Setembro. Membro do grupo europeu dos conservadores e reformistas, Jacqueline Foster assegura ser necessário criar escolas de pilotagem, uma vez que "vemos drones civis a serem utilizados para verificar colheitas, avaliar desastres humanitários, incêndios florestais e linhas ferroviárias ou a serem utilizados no cinema".

Drone (Imagem: SAPOTEK)

Os eurodeputados esperam que os drones sejam capaz de detetar aviões no mesmo espaço aéreo para não os ameaçarem, e mostram preocupação no que toca à utilização ilegal destas aeronaves não pilotadas. Assim, querem implementar chips de identificação de forma a poderem rastrear os equipamentos e a aplicação das regras. Áreas densamente povoadas, zonas de exclusão aéreas como aeroportos, centrais elétricas, centrais nucleares ou fábricas de produtos químicos e outras infraestruturas críticas, também devem ser tidas em conta, sublinham os eurodeputados.

Os RPAS também podem trazer vantagens quando utilizados num ambiente profissional, como nas inspeções de segurança, monitorização de infraestruturas, avaliação de catástrofes naturais e entrega de encomendas em zonas isoladas. “O mais importante é assegurar uma utilização segura dos drones. Não queremos atar as mãos dos reguladores, não queremos que seja demasiada normativa, mas que permita um enquadramento,” garantiu Jacqueline Foster. Os eurodeputados esperam que seja adotado um quadro jurídico claro sobre a utilização dos drones.

Fontes: Parlamento Europeu, Parlamento Europeu e SAPOTEK

Carolina Pinto e Vanessa António