O governo ucraniano suspendeu os acordos de livre comércio e reformas sociais com a União Europeia em troca de beneficiar acordos com a Rússia. Ontem, milhares de pessoas reuniram-se em Kiev num protesto contra esta decisão, o que levou a confrontos com a polícia.
O presidente Viktor Ianoukovicth, apesar de dizer que não tenciona virar as costas à UE tem, de acordo com a Euronews, encontros secretos com o presidente Putin, que terá pressionado o governante para não assinar o acordo. A Euronews adianta também que o afastamento com a antiga União Soviética é algo que o presidente não aceita.
De acordo com o jornal I, a UE emitiu em comunicado que critica a Rússia por exercer pressão. "É função da Ucrânia decidir livremente que tipo de compromisso procura ter com a UE", dita o documento.
Segundo o Notícias ao Minuto, Ianoukovicth pede paz no seu país, marcados pelo lançamento de gás lacrimogénio sobre os manifestantes.
Imagem: Público
Daniel Morgado e Diana Tavares
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sábado, 30 de novembro de 2013
Ucrânia divide Rússia e a UE
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Caso Timoshenko decide futuro da Ucrânia na UE
Sobem as tensões entre a Ucrânia e a União Europeia, após o adiamento por parte do parlamento ucraniano sobre a aprovação da lei que permita que a antiga Primeira-Ministra Iulia Timoshenko seja tratada na Alemanha. Timoshenko foi condenada a sete anos de prisão em 2011, e está hospitalizada há ano e meio por causa de uma hérnia discal.
A pouco mais de uma semana da próxima Cimeira da Parceria Oriental que terá lugar em lugar em Vílnius, na Lituânia, em 28 e 29 de Novembro, em que a Ucrânia pode vir dar o primeiro passo para a futura adesão a União Europeia com a assinatura do Acordo de Associação, mas a liberação de Iulia Timoshenko Bruxelas não assinará o histórico acordo.
O comissario europeu para o alargamento Stefan Fule fez um rápida visita à Kiev (18-20 Novembro) à pedido do Presidente da Comissão Europeia Jose Manuel Durão Barroso.
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Stefan Fule and Viktor Yanukovych (Fonte: rferl) |
Stefan Fule, de volta à Bruxelas, declarou que a UE se comprometeu a levar as relações UE-Ucrânia para um novo nível, abrindo novas oportunidades para o povo ucraniano. Não falou no caso Timoshenko.
No dia 17 de Outubro, o Presidente ucraniano Viktor Yanukovych admitiu que o dossiê Iulia Timoshenko é uma questão bastante dolorosa para ambas as partes. Dado o delicado estado de saúde da antiga primeira-ministra, Viktor Yanukovych declarou que estaria disposto a assinar uma permissão para que ela pudesse ser tratada no exterior, mas com a condição que depois voltasse para cumprir o resto da pena na prisão.
Os dois emissários do Parlamento Europeu, Pat Cox (ex-presidente do Parlamento Europeu) e Aleksander Kwaśniewski (ex-presidente polaco) concluirão na 24ª Aleksander Kwaśniewski que o caso Iulia Timoshenko é máxima urgência e deve ser resolvido de antes da Cimeira. (Consultar programa de assistência a Ucrânia 2014-2017).
Fontes: Euronews, EU Delagations to Ukraine, , Interfax
Rodrigo Rodrigues
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