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domingo, 5 de janeiro de 2014

União Europeia suspende negociações de acordo com Ucrânia

A União Europeia suspendeu este domingo as conversações de associação com a Ucrânia por falta de um "compromisso claro" do Presidente. Cerca de 200 mil ucranianos concentraram-se na Praça da Independência em Kiev em manifesto contra Viktor Yanukovytch .

Manifestantes pró-europeus
protestam em Kiev
O manifesto foi resposta ao apelo feito pelos partidos de oposição, que tinham como objectivo fazer a maior manifestação desde sempre na Ucrânia. O protesto foi contra a decisão do presidente de privilegiar as relações com a Rússia em detrimento da UE, visto que ainda nao assinado o acordo de associação com a União Europeia.

A informação de que as negociações estavam suspensas foi anunciada pelo comissário de ampliação Europeia, Stefan Füle, através da sua conta pessoal do twitter. Segundo o comissário europeu, "as palavras e as ações do presidente e do governo em relação ao acordo de associação estão cada vez mais separadas."

A Ucrânia encontra-se numa situação crítica económica e financeiramente, com a Standard & Poor's a reduzir a notação do país, o que resultou no aumento dos juros da dívida. Apesar da tensão que se vive, o Presidente Yanukovitch fez uma visita oficial à China, de onde voltou com a promessa de uma ajuda de 8 mil milhões de euros.

A UE declara que as negociações só serão retomadas quando Kiev esclareçer as suas verdadeiras intenções.


Cátia Esteves e Isaura Quevedo

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Manifestantes ucranianos tentam bloquear acesso à sede do Governo

Manifestantes nas ruas de Kiev
Manifestantes bloquearam, esta segunda-feira, o acesso aos edifícios do Governo após uma noite de confrontos sob forma de protesto para a demissão de Viktor Ianukovich.

Milhares de manifestantes passaram a noite acampados na Praça da Independência com o objectivo de forçar a demissão do presidente Viktor Ianukovich depois deste ter suspendido a assinatura de um acordo de aproximação à União Europeia e ter aceite uma ajuda financeira da Rússia.

Segundo o Público, ontem sairam à rua mais de 100 mil manifestantes como protesto ao actual Governo. Ao décimo dia de protestos, a Ucrânia assistiu a uma das maiores manifestação desde a Revolução Laranja em 2004.

Alexander Turchinov
"Não cessaremos os nossos protestos até que se demitam", afirmou Alexander Turchinov, dirigente do partido opositor Batkivschina.

Durante o fim-de-semana, a cidade de Kiev foi alvo de confrontos violentos entre manifestantes e autoridades. De acordo com o JN, um total de 190 pessoas foram hospitalizadas, incluindo polícias e manifestantes.

Ana Luz