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sábado, 10 de novembro de 2012

Parlamento grego aprova pacote de austeridade

Os deputados gregos aprovaram, com uma curta maioria, um plano de austeridade exigido pelos credores internacionais. Nas ruas de Atenas, mais de 70.000 manifestantes reuniram-se em frente ao Parlamento. Mais de 150 deputados dos partidos conservador e socialista aprovaram medidas que prevêem cortes de mais de 18.000 milhões de euros até 2016, tal como noticiou o Diário de Notícias e a agência Lusa.

Fotografia © REUTERS/Yorgos Karahalis
Cumprindo as exigências da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para que seja desencadeado o pagamento de uma nova tranche de apoio financeiro toda a oposição (128 deputados em 299 presentes) votou contra este pacote plurianual, avançou o Negócios Online.

O governo grego viu a sua maioria teórica de 176 lugares reduzida para 153 devido à dissidência de seis deputados socialistas e de um conservador. Quinze deputados do partido de esquerda moderada, Dimar, que integra a coligação, abstiveram-se e o 16º deputado votou contra, de acordo com o Diário Económico.

A aprovação deste programa implica para os gregos um aumento do tempo de trabalho até aos 67 anos, havendo ainda reduções salariais dos altos funcionários em 27%. Em 2013, a Grécia entra no seu sexto ano de recessão consecutivo. Durante os últimos cinco anos o PIB grego caiu cerca de 20% e o desemprego aumentou para o nível recorde de 25%, afirma o Público.

Mariana Pinheiro e Sara Cunha

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

“Firewall” contra a crise europeia


G20 (Foto: Tomas Bravo/ Reuters)

Depois de mais uma reunião do G20, realizada hoje na capital do México, os ministros das finanças mostraram-se bastante preocupados com toda a crise da divida pública na Zona Euro, estando dispostos a criar uma “firewall”, ou seja, uma “barreira de protecção” contra a crise sob a imposição de o fazer através do Fundo Monetário Internacional.

O grupo das 19 maiores economias do mundo e pela União Europeia, considera fundamental o alcance da estabilidade mundial, apelando empenho à Europa para que tudo fique pronto até Março, considerando esta ajuda essencial.

Até ao momento, a criação da barreira de protecção parece ser consensual entre todos na Zona Euro.

A subida dos preços do petróleo causou alguma preocupação por parte dos ministros das finanças do G20, em consequência de todas as tensões ocorridas no Médio Oriente.


Ivo Simão

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Berlim e Paris querem novo tratado europeu até Março


Angela Merkel e Nicolas Sarkozy chegaram esta segunda-feira a acordo para a conclusão de um “novo tratado” europeu entre os 27 Estados da União Europeia ou se não for possível ente os 17 membros do Euro. Os líderes do eixo franco-alemão querem que o novo tratado esteja concluído até Março e o mesmo prevê sanções imediatas para os países incumpridores e um conjunto de regras de disciplina orçamental.

Durante a reunião que visou preparar a cimeira de Bruxelas de quinta e sexta-feira, considerada como a última oportunidade para salvar o euro, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy chegaram a “um acordo completo” e que as propostas serão apresentadas ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. O novo tratado prevê “sanções imediatas em caso de não respeito da regra do défice orçamental inferior a 3% do PIB”, afirmou o líder francês.

Quem saudou o acordo franco-alemão foi Christine Lagarde, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas considerou que o novo tratado “não será suficiente” tendo em conta uma situação económica “extremamente grave”. Lagarde reforçou a necessidade de uma estratégia para “os dois, três ou quatro próximos anos” e que “é preciso mais [para além do tratado] para que a situação no seu conjunto seja regulamentada e que a confiança seja restabelecida, não só nos mercados, como nos investidores e consumidores”.

Eliano Marques, Nicole Matias e Tomás Tim-Tim

sábado, 13 de março de 2010

Alguns países podem sair da zona euro

O ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, defendeu ontem (12 de Março) que, futuramente, os países que não consigam estabilizar as finanças públicas, deveriam ter de sair da zona euro.

No discurso que o ministro fez, ficou clara a ideia relativamente ao facto de que se um país não conseguir cumprir com os limites impostos por Bruxelas, deverá ser suspenso do direito de voto no Eurogrupo:
“Pelo facto de um país estar com problemas financeiros, não deveria ter direito a emitir opinião para a tomada de decisões acerca de um outro país membro”.


O ministro apontou ainda a importância da criação de um novo Fundo Monetário Europeu, e o facto de achar que este só deveria ser utilizado em “último caso” - numa situação de total emergência. Afirmou ainda que “encarar uma realidade desagradável pode ser a melhor opção em determinadas circunstâncias”.