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quarta-feira, 23 de março de 2011

Britânicos justificam política de cortes a partir do caso português

Foto: HM treasury.gov.uk

O ministro das Finanças britânico apresentou hoje a proposta de orçamento para 2011, afirmando que apesar do défice do Reino Unido ser superior ao de Portugal, espera conseguir taxas de juro semelhantes às da Alemanha, através de uma política de cortes semelhante à do governo português.

George Osborne usou o crescente custo com a dívida portuguesa para exemplificar os benefícios de ter aplicado um programa de austeridade, iniciado no ano passado.

"As taxas de juro no mercado da Grécia são de 12,5 por cento, na Irlanda estão próximas de 10 por cento, em Portugal e Espanha estão em sete e cinco por cento respectivamente, mas no Reino Unido caíram 3,6 por cento", referiu Osborne.

Na proposta apresentada estima-se uma redução do défice Inglês, que em 2009/10 atingiu 11,4 por cento do Produto Interno Bruto.

Osborne reviu ainda, em baixa, o crescimento económico para 1,7 por cento até ao final de 2011, contra a anterior previsão de 2,1 por cento, depois de no último trimestre ter sido registado um desempenho de menos 0,6 por cento.

Desceu também as estimativas de crescimento para 2012 de 2,6 por cento para 2,5 por cento.

O objectivo deste governo é obter um equilíbrio das contas públicas em 2016.


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sexta-feira, 4 de março de 2011

Subida dos juros não vai afectar esforços no combate a Crise


Após o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, ter admitido a possibilidade de aumentar a taxa de juro da Zona Euro, actualmente em 1%, já no próximo mês de Abril, os juros da dívida pública da maioria dos países da região subiram.

A possibilidade que advém do intuito de combater pressões inflacionistas causadas pela subida dos preços das matérias-primas levam a que alguns investidores receiem que se agrave a crise da dívida.

A chanceler alemã Angela Merkel reuniu-se hoje com o primeiro-ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Junker, e garantiu que o possível aumento da taxa de juro na Zona Euro não vai afectar os esforços no combate a crise da dívida. Junker não quis comentar, “nunca faço comentários sobre anúncios de juros”.

Fontes: Jornal de Negócios

quinta-feira, 3 de março de 2011

BCE poderá aumentar taxas de juro no próximo mês



O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou hoje que a instituição pode subir a taxa de juro de referência já a 7 de Abril, na reunião do conselho de governadores.

A autoridade monetária europeia decidiu hoje manter inalteradas as taxas de referência no mínimo histórico de 1%. Mas com o aumento dos preços das matérias -primas, sobretudo do petróleo e dos alimentos, o responsável referiu que "é possível, mas não é certo", um aumento da taxa de referência.

O presidente assegurou que se isso acontecer não significa “certamente o início de uma série de aumentos” e salientou que fará “tudo o que tiver de fazer para garantir a estabilidade de preços no médio prazo”.

Em quase dois anos é a primeira vez que o BCE admite vir a subir as taxas de juro, com o objectivo de travar a inflação que tem subido face à escalada de preços das matérias-primas. Se por um lado esta medida combate a inflação, por outro lado prejudica os países da zona euro que têm problemas de dívida, como Portugal.

As declarações, hoje anunciadas por Jean-Claude Trichet, surpreenderam economistas e analista que esperavam um aumento da taxa de referência apenas no segundo semestre do ano.


Fontes:

Público, Jornal de negócios, diário de notícias, Expresso


REPORTAGEM (SIC): Taxas de juro pode subir já em Abril

quinta-feira, 10 de junho de 2010

BCE mantém taxa de 1%

O Banco Central Europeu manteve a taxa de juro de referência para a zona euro em 1%, valor mínimo histórico. A decisão já era esperada pelos mercados e foi anunciada pelo Conselho de Governadores no final da reunião de hoje, em Frankfurt.

A taxa de juro mantém-se nos 1%, como já era esperado, e aguardam-se agora as declarações do presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, no decorrer de uma conferência de imprensa.
De acordo com uma pesquisa recente da Reuters esperavam todos os 79 economistas ouvidos já esperavam pela decisão do BCE, num momento em que a Zona Euro atravessa um clima de incerteza sustentado pela crise de dívida.