Protesto nas ruas do Chipre |
O programa de resgate europeu que prevê um empréstimo de 10 mil milhões de euros para impedir que o país entre na bancarrota, foi aprovado nesta terça-feira, dia 30, pelo Parlamento Cipriota.
Conforme se pode ler no jornal Público , o acordo, concluído com a União Europeia (UE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), foi adotado com o voto de 29 deputados, ao passo que 27 votaram contra, segundo imagens da votação transmitidas em directo pela televisão privada Sigma.
Se o país não adoptasse o
Averoff Neophytou, presidente do partido Disy, no poder, afirmou, citado pelo Público, que o memorando assinado com a troika "significa que os grupos mais fracos da nossa sociedade terão de fazer sacrifícios dolorosos como o resto da sociedade. É a única forma, porque assim evitamos a falência e podemos tentar estabilizar o barco nestas águas turbulentas".
De acordo com Expresso , uma das condições para o desbloqueio de 10 mil milhões de euros e que gerou uma forte polémica e protestos é a de um imposto extraordinário sobre os depósitos nos bancos cipriotas (6,5% até 100 mil euros e 9,9% acima desse valor).
O pacote inclui ainda o aumento da carga fiscal, cortes salariais no sector público e um plano de privatizações.
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