Frans Timmermans na sua vista de dois dias, iniciada no dia 6, para a surpresa de todos rompeu com a posição da União Europeia, que por sua vez restringe seus laços políticos com o governo cubano para tentar incentivar a democracia multipartidária e um fim às violações dos direitos humanos.
Frans Timmermans afirmou que as reformas económicas em curso na ilha eram "animadoras" e elogiou os esforços de Cuba para "pôr fim ao último conflito violento na região", referindo-se a sua realização de negociações de paz entre o governo colombiano e os rebeldes locais.
A assinatura deste acordo bilateral entre a Holanda e Cuba vai contra um conjunto de regras assinado pela União Europeia em 1996 que é conhecido como a "posição comum" que condiciona as relações com Cuba para avançar no sentido de um sistema político pluralista e do respeito pelos direitos humanos.
Cuba rejeitou a "posição comum", alegando que ele interfere nos assuntos internos do país.
O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano Bruno Rodriguez disse satisfeito com a oportunidade de realizar debates sobre questões de interesse comum e que muda de curso na ilha representou uma oportunidade para as empresas holandesas
"Acho que é hora de a Europa rever sua posição sobre Cuba e ver se podemos negociar uma nova posição em relação a Cuba”, disse Frans Timmermans abertura de um seminário de formação de futebol em Havana.
Todos os anos centenas de milhares de turistas europeus visitam Cuba e isto torna a Europa um parceiro fundamental para a economia da ilha.
Rodrigo Rodrigues
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