O ministro dos Negócios Estrangeiros Didier Burkhalter disse que "a aprovação desta iniciativa pode deitar a perder as relações bilaterais com a União Europeia, há muito estabelecidas".
O Governo acrescentou o que o plano iria prejudicar as relações com os 28 Estados-membros e a própria economia helvética.
"As empresas suíças teriam dificuldade para recrutar o pessoal necessário e seria confrontado com novos obstáculos ao exportar seus produtos para o mercado da EU" disse o ministro da Economia Johann Schneider- Ammann sobre o polémico debate das quotas.
Os membros do Conselho Federal (da esquerda para a direita): Conselheiro Federal Johann N. Schneider-Ammann, Conselheiro Federal Simonetta Sommaruga, Conselheiro Federal Didier Burkhalter (Vice-Presidente), Conselheiro Federal Eveline Widmer-Schlumpf, presidente Ueli Maurer, Conselheiro Federal Alain Berset, Conselheiro Federal Doris Leuthard, chanceler federal Corina Casanova (Foto: admin) |
O Partido do Povo Suíço (SVP/UDC) foi o mentor desta proposta de referendo "contra a imigração de massa" para estabelecer quotas anuais de autorizações concedidas a estrangeiros na Suíça. O SVP culpou directamente as novas massas de imigrantes no país pelo aumento do número de crimes, do aumento das rendas e da sobrelotação nos transportes.
A proposta do SVP pode anular acordo de livre circulação de pessoa entre a Suíça, que não é um estado membro, e a União Europeia.
Em Junho deste ano, o Governo suíço já tinha introduzido quotas para as autorizações de residência para cidadãos europeus do espaço Schengen. A Suíça accionou uma cláusula de salvaguarda ao abrigo dos acordos com a União Europeia. No ano passado a imigração portuguesa para a Suíça cresceu 20% em relação ao ano de 2011, segundo o ue decidiram segundo dados do Observatório Federal de Estatística, passando de 11.972 novos emigrantes em 2011 para 14.388.
Fontes: Reuters, TVI24
Rodrigo Rodrigues
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